Redação EdiCase
Em um mundo em que o ritmo acelerado e o estresse diário podem afetar a saúde, o magnésio surge como um mineral essencial para equilibrar o corpo e melhorar o bem-estar. Ele é fundamental para centenas de processos bioquímicos e pode atuar em áreas diversas, como o sistema cardiovascular, digestivo, mental e muscular, o que explica a sua popularidade.
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“Ele é essencial para o alívio do estresse, melhora do sono e suporte à saúde cardiovascular”, comenta a nutróloga Cibele Spinelli. Abaixo, confira os principais tipos de magnésio e seus principais benefícios para a saúde!
Segundo a Dra. And Yara, médica integrativa e referência em nutrologia, para pacientes que precisam de cuidados com o coração e manutenção da massa óssea, o magnésio malato é o mais indicado. Além de beneficiar o sistema cardiovascular e os ossos, ele pode aliviar dores crônicas, como a fibromialgia.
A Dra. And Yara recomenda o magnésio treonato para quem busca benefícios mentais: “Esse tipo atravessa a barreira hematoencefálica, ajudando na cognição e na função cerebral, sendo ideal para pacientes com perda de memória”, explica.
O magnésio glicil é ideal para pessoas com problemas intestinais e que desejam melhorar a composição corporal. “O magnésio glicil glutamina é indicado para melhorar a permeabilidade intestinal e auxiliar na cicatrização, além de ser excelente para quem busca ganho de massa magra”, afirma a Dra. And Yara.
A Dra. And Yara destaca o magnésio citrato para quem busca apoio digestivo e controle da hipertensão. “É muito utilizado para aliviar constipação e ajudar no controle da pressão alta, além de combater câimbras”, completa.
Para lidar com estresse e insônia, a profissional recomenda o magnésio inositol. “Ele ajuda no relaxamento e é eficaz no tratamento de insônia e transtornos de ansiedade”, diz.
A nutricionista Fernanda Larralde, da Bio Mundo, explica que o magnésio dimalato é altamente biodisponível e ajuda na produção de energia celular. “Essa combinação com ácido málico é especialmente útil para pessoas com fadiga crônica e fibromialgia, promovendo saúde muscular e reduzindo espasmos”, finaliza.
A suplementação de magnésio deve ser realizada com orientação e acompanhamento médico, pois, apesar de ser um mineral essencial para o bom funcionamento do organismo, o uso inadequado pode trazer riscos à saúde. A automedicação pode causar efeitos adversos, como diarreia, dores abdominais e, em casos mais graves, arritmias cardíacas e complicações renais, especialmente em pessoas com condições pré-existentes.
O médico é o profissional capacitado para avaliar a necessidade da suplementação, considerando a dosagem correta e a forma mais adequada, conforme o quadro clínico de cada paciente. Dessa forma, evita-se tanto a deficiência quanto o excesso do mineral, promovendo o equilíbrio e o bem-estar.
Por Sarah Monteiro
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