Redação EdiCase
Com a proximidade da Black Friday, o mercado e os consumidores já estão se preparando para as promoções e descontos característicos dessa época. A expectativa é que sejam movimentados R$ 7,6 bilhões em compras, faturamento 10% maior em relação ao ano anterior, de acordo com uma pesquisa realizada pela Haus.
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No entanto, apesar de algumas ofertas serem realmente boas, é preciso ter cautela. O aumento nas compras online durante esse período cria um cenário atrativo aos golpistas, o que pode transformar a economia em prejuízo. Dados recentes da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam que 3 em cada 10 consumidores foram alvos de fraudes ou tentativas de golpes durante compras virtuais em 2024.
Denis Riviello, diretor de cibersegurança da CG One (empresa de tecnologia especializada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento de riscos), reforça a importância de redobrar os cuidados ao fazer compras online nesse período. “É uma data atrativa, o consumidor fica ansioso pelas promoções, mas é preciso ter cautela e não agir por impulso para não cair na ‘Black Fraude'”, alerta.
Pensando nisso, o executivo lista 6 medidas de segurança que podem minimizar os riscos de cair em golpes online e garantir que as compras da Black Friday não acabem em prejuízo. Confira!
Divulgar informações pessoais na internet pode ser perigoso, pois alguns hábitos digitais podem expor seus dados sem que você perceba. Denis Riviello alerta sobre evitar salvar os números do cartão de crédito em dispositivos ou navegadores, mesmo que sejam considerados seguros. “Uma boa alternativa é usar cartões de crédito temporários, criados para compras específicas ou optar por pagamentos via PIX e outros métodos que não utilizem os dados fornecidos”, recomenda.
Na Black Friday, é comum encontrar anúncios com grandes promoções, mas é essencial ter cautela com ofertas que parecem boas demais para serem verdade. O especialista destaca que aquelas exageradas podem ser usadas como iscas para atrair consumidores a sites falsos ou lojas duvidosas.
“Essas ofertas podem ser uma armadilha para roubar dados pessoais e financeiros do consumidor. Essa prática, chamada de engenharia social, explora o desejo de economizar para manipular as vítimas”, explica o profissional.
Mesmo que alguns sites falsos pareçam legítimos, o especialista aponta que há formas de identificar fraudes. “O primeiro passo é verificar se o endereço do site começa com ‘https://’ e se há um cadeado na barra de endereços, indicando uma conexão segura”, orienta. Além disso, ele recomenda buscar informações sobre as lojas, como uma seção de “contato” ou “sobre nós”, algo comum em sites confiáveis.
Os sites de reclamações são grandes aliados na hora de checar a reputação de uma empresa e garantir que uma loja ou e-commerce seja confiável, verificando as avaliações e experiências de outros consumidores.
Denis Riviello sugere consultar diferentes fontes online para verificar o histórico da empresa. “Com essas informações, o consumidor pode optar por comprar apenas em empresas que tenham uma boa reputação e sejam confiáveis”, afirma.
Os e-mails são uma das ferramentas mais utilizadas para aplicar golpes, já que são usados frequentemente para o envio de spam e tentativas de phishing. O especialista da CG One aconselha ficar atento ao domínio do remetente, a parte que aparece após o ‘@’. “Se o domínio for diferente do site oficial ou parecer genérico, é um indicativo de possível golpe”, alerta.
Para aumentar sua proteção durante as compras, utilizar ferramentas como antivírus e manter todos os softwares atualizados é indispensável. Além disso, é recomendado dar preferência aos navegadores que detectam sites perigosos. “Alguns plugins podem bloquear anúncios suspeitos, aumentando a segurança. É importante pesquisar as extensões mais recomendadas para seu navegador e instalá-las”, finaliza Denis Riviello.
Por Juliana Oliveira
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