300 anos de história: Centro de Cultura e Memória do Judiciário será inaugurado nesta quarta-feira, 13

Publicado em 12/01/2021, às 10h04
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Ascom TJAL

Um passeio interativo, instigante e atraente pelos mais de 300 anos de história da Justiça alagoana é a proposta do Centro de Cultura e Memória do Judiciário, que será inaugurado nesta quarta (13), às 19h, com solenidade  que segue rigoroso protocolo de distanciamento social e será transmitida por redes sociais do TJAL.

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Ao ingressar no Centro de Cultura e Memória do Judiciário, em prédio centenário ao lado da atual sede do TJAL, na Praça Deodoro, os visitantes encontrarão informações sobre a instalação da Corte e a construção do Palácio da Justiça, projetado pelo arquiteto italiano Luigi Lucarini e inaugurado em 1912.

Há uma maquete em 3D do prédio, com conteúdos ativados de forma interativa. É a primeira vez que uma tecnologia como essa é usada em um museu de Alagoas.  “Essa é uma obra que veio para ficar e que permite um passeio interativo pela história de Alagoas", comenta o presidente  Tutmés Airan.  

Selfies com personagens históricos

Totens multimídia oferecerão aos visitantes a possibilidade de consulta a fotos antigas, íntegra de processos raros e vídeos de entrevistas com estudiosos e pesquisadores do Judiciário.  Um dos equipamentos permite que se faça selfies com personagens históricos e se envie a imagem para rede sociais.  

"Temos um acervo interessantíssimo que poderá ser acessado pela população alagoana e pelos turistas também. Essa é uma obra que veio para ficar e que permite um passeio interativo por alguns dos fatos mais importantes da  história de Alagoas", comenta o presidente  Tutmés Airan de Albuquerque Melo.

O Quebra do Xangô registrado em 1912, quando houve invasão de terreiros de religião afrodescendente e prisão de líderes religiosos com propósito de criar condições para o destituir o então governador Euclides Malta, explica Tutmés Airan, é um dos episódios relembrados pelo acerto do Centro de Memória. 

Desdobramentos jurídicos emblemáticos

O museu reúne ainda documentos e fotografias que contam um pouco dos mais de 300 anos de história da Justiça alagoana. Os visitantes podem conhecer desdobramentos jurídicos de casos emblemáticos na história de Alagoas, como o assassinato de Delmiro Gouveia (1917) e o impeachment do governador Muniz Falcão (1957).

Para o presidente do TJAL, os museus e centros de memória têm como objetivo transformar acontecimentos relevantes em inesquecíveis. "Também fazem com que esses acontecimentos sejam fontes de aprendizado, para que a sociedade reflita sobre seus erros e acertos", reforçou o presidente do TJAL.

Fatos marcantes da recente história alagoana e brasileira também fazem parte do museu, projetado e executado pela empresa Núcleo Zero e cujo acervo também proporciona aos visitantes imersão por fatos marcantes da história política brasileira. Há também espaço dedicado aos grandes juristas de Alagoas.

Livro sobre desembargadores

Durante a inauguração, haverá ainda o lançamento do livro "Galeria dos desembargadores de Alagoas", de autoria do juiz e historiador Claudemiro Avelino de Souza, que é o curador do museu. A solenidade começa às 19h, seguirá protocolo de isolamento social e  será transmitida pelas redes sociais do TJAL.

A montagem do museu tem consultoria técnica técnica da doutora em Arquitetura Adriana Guimarães, professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e que atua na área de preservação e restauração de patrimônio cultural, e também da arquiteta Carla Cansanção.

O projeto arquitetônico de reforma do prédio centenário é de autoria das arquitetas Cláudia Lisboa e Clarice Gavazza, bem como a busca por objetos e luminárias antigas que foram restaurados. Obra foi fiscalizada pelos engenheiros André Malta e Luiz Valoura, também integrantes do Departamento Central de Engenharia e Arquitetura (DCEA) do TJAL.

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