Muita gente ainda não confia muito nos meios de pagamentos digitais — principalmente os mais velhos, acostumados aos métodos tradicionais. Assim, os boletos continuam sendo uma opção bastante procurada. Mas… engana-se quem acredita que os golpistas deixaram seus velhos hábitos para trás e migraram somente para as plataformas digitais. Pelo contrário, eles estão até mais sofisticados, usando dados de ambos os meios.
E como evitar que você pague um boleto falsificado? A Konduto, empresa brasileira especializada em análise de fraudes, listou 3 maneiras de você evitar problemas:
- 1. Observe bem a fonte de emissão do boleto: muitas vezes, o fraudador encaminha um e-mail, SMS ou WhatsApp com o link do boleto adulterado, como se fosse esse lojista, induzindo o cliente a efetuar o seu pagamento. Nunca é recomendável baixar os documentos dessas fontes. A melhor maneira de acessar o conteúdo original é direto do site da loja.
- 2. Preste atenção no valor: em todos os boletos bancários, os últimos números do código de barras se referem ao valor do documento — ou seja, se ele termina em 20126, significa que a quantia a ser paga é de R$ 201,26. Portanto, você pode identificar uma fraude apenas observando se essas informações são divergentes. Vale destacar aqui quem nem toda conta impressa é um boleto bancário, então, fique esperto para não confudi-los.
- 3. Olhe com cuidado os dados e o código de barras: um ponto importante é verificar se os dados bancários, como agência e conta, estão escritos de forma legítima — um documento que tenha esses símbolos apagados ou substituídos por outros caracteres é um sinal de alerta. Um código de barras pode ser rasurado propositalmente para que você introduza uma sequência de números que não condiz com sua representação gráfica.
São apenas 3 simples observações, mas que podem evitar muitas dores-de-cabeça. Portanto, se você costuma pagar via boletos, não custa nada ficar esperto com essas considerações no próximo pagamento.