Seleção masculina de ginástica fica fora da Olimpíada por equipes, mas crava vagas individuais

Publicado em 01/10/2023, às 22h40
Ricardo Bufolin
Ricardo Bufolin

Por Estadão Conteúdo

Foi por muito pouco, mas a seleção brasileira masculina de ginástica artística acabou ficando sem a vaga para os Jogos Olímpicos de Paris-2024 por equipes. A frustração veio neste domingo ao terminar o Mundial da Antuérpia na 13ª colocação. As 12 melhores seleções se classificaram para a Olimpíada.

O Brasil contou com desfalques de peso, já que Caio Souza e Arthur Zanetti, principal medalhista olímpico de ginástica do país, não participaram do Mundial. A equipe, que ficou muito perto de conquistar uma vaga em Paris-2024, teve Arthur Nory, Bernardo Actos, Diogo Soares, Patrick Corrêa e Yuri Guimarães.

A seleção brasileira perdeu a 12ª colocação na classificação geral para a Ucrânia por menos de dois décimos (245,461, contra 245,295). O resultado foi bem semelhante ao do Mundial passado, em Liverpool-2022, quando ficou em sétimo lugar com 245,394 pontos.

"Mais uma vez, este resultado comprova o acerto de buscarmos sempre a renovação da equipe. Mesmo com a ausência de grandes nomes, como o do Caio (Souza) e do (Arthur) Zanetti, a gente conseguiu manter a pontuação do ano passado", disse Hilton Dichelli Júnior, coordenador de ginástica artística masculina.

VAGA NO INDIVIDUAL

Apesar da eliminação por equipes, a seleção brasileira conquistou duas vagas no individual para a Olimpíada de Paris-2024. Por ter ficado entre as 15 melhores, poderá indicar qualquer atleta aos Jogos Olímpicos, o que ainda será decidido pela Confederação Brasileira de Ginástica.

Já Diogo Soares confirmou a sua vaga por ter ficado na 26ª posição no individual geral. Ele conquistou uma das oito vagas disponíveis para países que não se classificaram aos Jogos Olímpicos por equipe.

Além dele, Arthur Nory, que avançou à final da barra fixa, a ser disputada no próximo domingo, também tem chances de garantir a sua classificação em Paris.

Gostou? Compartilhe