Robô chega à profundeza máxima da região e inicia buscas pelo submarino desaparecido

Publicado em 22/06/2023, às 10h46
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Por g1

Um robô canadense chegou na manhã desta quinta-feira (22) ao fundo do oceano na região em que aconteceu o desaparecimento do submarino Titan, da empresa OceanGate, no domingo (18) com cinco passageiros, disse a Guarda Costeira dos Estados Unidos por meio de um comunicado.

O equipamento é um veículo submarino operado remotamente (ROV) utilizado para exploração e pesquisa nas profundezas do oceano.

Na mesma comunicação foi confirmado que o Victor 6000, o dispositivo mais avançado disponível a tempo para encontrar o submarino começou sua operação no mar da região.

Estimativas determinam que terminou por volta das 7h desta quinta-feira (22) a previsão sobre o tempo de oxigênio disponível no submarino que desapareceu no Oceano Atlântico, durante uma expedição para os restos do Titanic. A estimativa havia sido feita pela Guarda Costeira dos Estados Unidos.

A previsão leva em conta uma série de cálculos, como o horário em que o submersível iniciou a viagem. No entanto, existem variáveis para essa estimativa, principalmente sobre a quantidade de oxigênio que cada passageiro está consumindo.

Após o desaparecimento, no domingo, a estimativa inicial era de que os tripulantes teriam mais 96 horas de oxigênio. Na manhã de quarta-feira (21), durante entrevista à BBC, o contra-almirante John Mauger disse que as autoridades norte-americanas já trabalhavam com um prazo inferior a 20 horas.

Novos indícios

Até agora, ruídos captados pela sonda de um avião canadense foram os principais indícios de que os tripulantes possam estar vivos. Na tarde de quarta-feira, no entanto, a Guarda Costeira dos EUA afirmou em entrevista coletiva ainda não saber o que era o barulho, que, segundo os registros, se assemelham a batidas.

Nesta manhã, um navio de pesquisa francês carregando um robô de mergulho em alto mar desacelerou enquanto fazia buscas em cima da área onde o submarino que fazia expedição ao Titanic perdeu o contato com sua base.

A diminuição de velocidade, segundo especialistas, pode significar que a sonda, conectada ao navio por um cabo com fibra ótica, tenha encontrado algo no fundo do mar. Não havia, no entanto, nenhuma confirmação disso até a última atualização desta notícia.

Oito navios, além de aeronaves e sondas, trabalham para procurar pelo submarino na quarta. A operação é feita a 600 km da costa do Canadá.

As buscas se concentram em uma região onde aeronaves capturaram ruídos subaquáticos que podem ser do submarino. No entanto, a Guarda Costeira dos EUA admite não ter certeza de que os sons são mesmo da embarcação.

Um dos fatores que pode dificultar o resgate é a profundidade em que o submergível estaria. Um relatório divulgado pela imprensa norte-americana cita que uma embarcação tripulada da Marinha dos EUA só poderia descer até uma profundidade de cerca de 600 metros.

Por outro lado, os restos do Titanic, que naufragou em 1912, estão a quase 3.900 metros de profundidade. Neste caso, um veículo controlado de maneira remota poderia auxiliar no resgate e içar a embarcação para a superfície.

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