Circulou na imprensa nacional durante este último domingo, 17, a informação de que a Braskem, empresa responsável pela mineração do solo, financia um projeto da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) na Laguna Mundaú, local da mina 18, cujo coordenador é o pesquisador e professor Emerson Soares.
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Perguntado sobre o assunto após alegações de declarações supostamente favoráveis à mineradora, Soares confirmou o financiamento, que ocorre graças a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas afirmou categoricamente que a petroquímica não influencia no resultado das pesquisas. O questionamento foi feito durante coletiva à imprensa envolvendo a universidade e o Instituto do Meio Ambiente (IMA) na manhã desta segunda-feira, 18.
O pesquisador enfatizou o uso do método científico e descartou qualquer possibilidade de interferência externa. “Os dados são revistos por pares, analisados e confrontados. Se acharmos alguma diferença, ou problema, vamos evidenciar”, ressaltou.
Soares citou, inclusive, que algumas vezes o grupo de pesquisa foi solicitado pelo Ministério Público Federal (MPF) a mostrar informações pertinentes apuradas, e que sempre envia os documentos necessários, de acordo com a solicitação do órgão ministerial.
“Temos sempre essa transparência. Essa é a liberdade e imparcialidade da Ufal. De qualquer jeito, essa pesquisa seria feita por uma universidade, então é melhor que seja a federal de Alagoas, do que uma de São Paulo”, finalizou.
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