Saúde

Pretende se bronzear neste verão? Cuidado com riscos para a pele!

Esmerino de Lima* | 03/01/19 - 12h25
Pexels

Com a chegada do verão, as pessoas costumam se bronzear com mais frequência. No entanto, os cuidados com a pele devem ser redobrados já que a época é a mais quente do ano. Os dermatologistas alertam que o uso do protetor solar contra os raios UVA e UVB é imprescindível, mesmo nos casos dos bronzeamentos ‘naturais’.

Isso porque, segundo a dermatologista Bibiana Guimarães, o bronzeamento é um “pedido de socorro” da pele em relação à proteção das células germinativas. Ela recomenda total cuidado ao fazer bronzeamento e aproveitar o verão sem se prejudicar. Além disso, a especialista afirma que não existe horário adequado para se bronzear, já que o bronze não é bom.

“O horário das 10h às 15h é quando ele soma os raios UVA e UVB, então se torna ainda mais danoso. O bronzeamento ‘natural’ é um absurdo, você realmente coloca as pessoas para fritar! É um atentado à saúde da pele”.

Uso do bronzeador não recomendado

A médica afirma que não se deve usar o bronzeador porque “ele irá acelerar a queimadura da pele. Lembre que o vermelho é uma queimadura de primeiro grau”, ressalta Bibiana Guimarães.

A supervisora financeira Fernanda Barbosa, que costuma se bronzear uma vez por semana, diz que não abre mão do protetor. “Além do bronzeador, eu uso protetor solar e tomo bastante água durante o dia. Geralmente pelo sol entre às 9h e 15h. Também nunca fiz bronzeamento com fitas”, comenta.

Já a jovem Maísa Silva buscou outra forma de se bronzear: aquela com uso de fita isolante e parafina, para aumentar o efeito do sol sobre a pele, segundo ela. Maísa conta que passa cerca de 1h20 sobre o sol. “Eu fico quarenta minutos de um lado e mais quarenta do outro. Além disso, a pessoa que faz o bronzeamento traz água, suco e tem uma durabilidade maior na pele”, afirma.

A médica Bibiana Guimarães alerta: “Sempre deixará uma marca, e é isso que devemos lembrar e passar para as gerações jovens, pois quanto mais cedo se tem queimadura solar mais problema terá na vida adulta”.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa para o biênio 2018/2019 é de que deve haver 165,6 mil novos casos de câncer de pele não melanoma, sendo 85.170 mil em homens e 80.410 em mulheres.


*Especial para o TNH1