Economia

Pix pelo celular: veja as mudanças anunciadas pelo Banco Central

Jornal Contábil | 14/10/24 - 15h07

O Banco Central (BC) anunciou essa semana as mudanças no sistema de segurança do Pix nos celulares. As alterações entram em vigor a partir de 1º de novembro e visam combater possíveis fraudes e golpes.

Com a mudança, o BC irá limitar a R$ 200 o valor de transação via Pix para aparelhos de celular e computadores que não estão cadastrados na instituição. Em caso de troca de celular, o BC também passará colocar um limite diário no valor de R$ 1 mil.

A nova política é uma tentativa de dificultar que golpistas realizem pagamentos via Pix, em aparelhos diferentes do já usado pelos clientes.

Quais as mudanças

As alterações anunciadas são as seguintes:

  • Adotar solução de gerenciamento de risco de fraude que use informações de segurança armazenadas no Banco Central, capaz de identificar transações Pix atípicas.
  • Disponibilizar um canal eletrônico aos clientes com informações sobre os cuidados necessários para evitar fraudes.
  • Verificar, ao menos uma vez a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude na base de dados do Banco Central.

De acordo com o Banco Central, essas mudanças vão impactar diretamente na segurança dos usuários devido à nova barreira criada, que aumenta a proteção dos clientes, mesmo que fraudadores tenham acesso aos seus dados bancários.

Apesar da nova barreira, isso não exime as instituições financeiras de educar os clientes a respeito de boas práticas de segurança, disponibilizando informações claras e acessíveis sobre como se proteger de golpes e fraudes.

Por fim, de acordo com resolução publicada no mês de julho, o BC estabeleceu que o Pix automático passará a valer a partir de 16 de junho do ano que vem, e não mais em outubro de 2024, como anunciado anteriormente pela instituição.