Por TNH1 com Agência Câmara
Nos aplicativos de mensagens e nas redes sociais corre solta a venda de conteúdo pornográfico. São os chamado 'packs" (pacote em inglês) com fotos e vídeos de nudez explícita. O comércio desse tipo de contéudo vira preocupação quando os usuários distribuem conteúdo ilegal, como pornografia infantil. Diante disso, a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados promoveu nessa quinta-feira, 02, audiência pública sobre os riscos dos pacotes de fotos e vídeos pornográficos nas redes sociais. Assista à audiência na íntegra no final da matéria.
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O deputado Roberto Alves (Republicanos-SP) que solicitou a sessão, alerta pais de crianças e adolescentes para a necessidade de vigilância nas redes sociais. "Hoje, crianças e adolescentes passam a maior parte do dia usando celulares e computadores e são alvos de crimes de abuso e exploração sexual", lamentou.
Participaram da audiência representantes do Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal (Sercopi/DRCC), da Associação Latino-americana de Internet (Alai), Coalizão Direitos na Rede, Procuradora da República no Estado de São Paulo e coordenadora do Grupo de Apoio sobre Criminalidade Cibernética da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão (GACC/2CCR) do Ministério Público Federal, entre outros.
Segundo dados apresentados na audiência, os 'packs' são comercializados no Twiiter e em aplicativos de mensagem como Telegrame WhatsApp por um custo em média de R$ 50,00. Algumas abreviações são usadas para despistar a fiscalização como CP, que significa pornografia infantil, traduzindo do inglês.
Adolescentes: 70% já receberam nudes sem pedir - Segundo dados apresentados na audiência pela Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, 70% das adolescentes já receberam nudes sem pedir. Outro dado alarmante apresentado foi a estimativa de que 750 mil indivíduos vão procurar se conectar crianças e adolescentes.
"Hoje, crianças e adolescentes passam a maior parte do dia usando celulares e computadores e são alvos de crimes de abuso e exploração sexual", lamentou o deputado Roberto Alves.
Assista à audiência na íntegra:
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