A Polícia Civil de Alagoas indiciou uma mulher, de 47 anos, que se passava por médica veterinária em Maceió, nesta terça-feira (23). Ela foi denunciada pela tutora de uma gata, que morreu após uma cirurgia de castração. Ela confessou que não tem habilitação para exercer a profissão e foi indiciada pelo crime de maus-tratos com morte de animal.
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O delegado Robervaldo Davino, titular da Delegacia dos Crimes contra o Meio Ambiente e Proteção aos Animais, informou que a tutora pagou R$50 pelo procedimento. A falsa médica veterinária disse que o animal teve uma parada cardíaca durante a cirurgia e morreu. Em seguida, teria se livrado do corpo da gata.
A polícia realizou uma consulta para saber se havia registro dela no Conselho Federal ou Regional de Medicina Veterinária e nada foi encontrado. A mulher foi localizada e intimada a prestar esclarecimentos. Ao ser ouvida, a mulher alegou ter adquirido alguns conhecimentos na área após ter trabalhado um tempo como auxiliar de veterinário.
Segundo o delegado, a falsa profissional não informou o local onde as cirurgias eram realizadas e acrescentou que as pessoas contratavam os serviços, ela buscava o animal em casa e os levava de volta, sem permitir visitas.
Testemunhas disseram que já tinham solicitado e pago por serviços veterinários em outras ocasiões, inclusive castrações bem sucedidas, por isso não havia registro de denúncias de outros tutores.
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