A RMS Titanic, instituição que busca preservar os destroços do Titanic e a memória do naufrágio e daqueles que estavam no navio, está preocupada que as expedições turísticas até o local possam danificar os destroços de 1912.
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A implosão do submersível Titan, que levava cinco passageiros até o Titanic em uma expedição turística organizada pela OceanGate Expeditions, aumentou as preocupações com a possibilidade de danos causados pelo turismo.
“Isso é parte da nossa preocupação, e era parte da nossa preocupação quando eles começaram as expedições turísticas”, disse a presidente da RMS Titanic, Jessica Sanders, ao New York Post.
“Houve muitas expedições nos últimos dois anos. Eles dizem que não fizeram nada… Só precisamos verificar”, ela acrescentou.
Mesmo que os destroços do submersível Titan tenham sido encontrados a cerca de 500 metros da proa do Titanic, o que indica que nenhum dano deve ter sido causado na estrutura do naufrágio, a situação poderia ser diferente.
“Não temos motivos para acreditar que o submersível Titan entrou em contato com o local do naufrágio. Mas a investigação está em andamento”, disse Sanders.
A empresa RMS Titanic tem direitos para trazer artefatos do naufrágio no fundo do mar até a superfície, além de ser a autoridade máxima em conservação da estrutura do navio.
Sanders reiterou que os pilotos de submersíveis que vão até os destroços devem ter a experiência necessária e seguir diretrizes rígidas para navegar no local. “É como ir a um museu, sabe. Você não pode deixar seus filhos correrem soltos.”
No entanto, Sanders rejeitou a ideia de que expedições não deveriam ocorrer nunca mais e lembrou algo que Paul-Henri “PH” Nargeolet, uma das vítimas na tragédia do submersível Titan e o diretor de pesquisa subaquática da RMS Titanic, disse para ela: “Todo mundo deveria poder ver os artefatos, não deveria ser apenas um milionário, um bilionário, um militar ou um cineasta que pode ir até o local do naufrágio.”
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