O coordenador da Defesa Civil Estadual de Alagoas, coronel Moisés Melo, pediu nesta sexta-feira, 1º, que a Defesa Civil de Maceió pare de divulgar horários com possíveis projeções de colapso da mina 18, da Braskem, no Mutange.
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A declaração do coordenador estadual foi publicada nesta tarde pela Agência Alagoas após a segunda reunião técnica do Sistema Nacional de Proteção da Defesa Civil com o ministro da Integração Regional, Waldez Góes.
"Gostaria de solicitar aos outros entes federativos, em especial à Defesa Civil de Maceió, para que não se venha a divulgar mais essa projeção de possível hora do colapso no Mutange, pois isso está virando um caos social. Nós, da Defesa Civil Estadual, não estamos falando mais em horário, nem o que pode acontecer, para não disseminar esse pânico na população”, ponderou o coronel Moisés.
De acordo com os técnicos da Defesa Civil Municipal, os últimos relatórios apontam que a velocidade da movimentação do solo em torno da mina 18 continua alta, com estabilização nas últimas horas. Mas ainda não é possível avaliar se há ou não uma acomodação da movimentação do solo na área. Toda região onde pode ocorrer o possível desastre foi desocupada e está isolada com tapumes.
“Vou acompanhar de perto essa situação. Quero também, além dos relatórios que foram recebidos, poder me apropriar de mais informações, para que possamos melhor atender e fortalecer a ação dos senhores e das senhoras que estão aí na ponta, sofrendo a maior pressão. Estamos acompanhando de perto o que pode ser a principal referência da melhor tomada de decisão”, afirmou o ministro Waldez Góes.
O ministro acrescentou que desde o início da iminência do desastre na mina 18, na região do Mutange, em Maceió, tem falado com o governador Paulo Dantas, assim como o prefeito de Maceió, JHC, e demais lideranças políticas do estado, destacando a importância da atuação conjunta de todos os entes envolvidos.
“Isso é uma recomendação também do presidente Lula, do presidente Alckmin, que está no exercício do cargo. Os dois falaram comigo e têm acompanhado os relatórios que tenho recebido sobre a situação em Maceió”, observou o ministro.
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