Publicado em 11/12/2024, às 08h53
A operação deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) na manhã desta quarta-feira (11) visou desarticular uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos, fraudes fiscais e societárias. Os principais alvos incluíram um supermercado na parte alta da cidade e uma residência na Ponta Verde. Não houve registro de prisões.
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A ação denominada "Circuito Fechado" levou agentes do Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) até endereços na capital alagoana. O TNH1 já havia divulgado que um dos mandados judiciais foi cumprido em um edifício residencial na Avenida Álvaro Otacílio, na orla de Jatiúca, com a presença de delegados de Polícia Civil, promotores de Justiça e policiais militares do Bope.
Segundo o que foi passado para a reportagem, ao todo foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão, sendo 12 para pessoas físicas e dois para pessoas jurídicas, todos provenientes da 17ª Vara Criminal da Capital.
A investigação apontou que o grupo praticava fraudes estruturadas, como falsificação de documentos e manipulação societária, com o objetivo de obter vantagens ilícitas e enriquecer de forma indevida. Para viabilizar os crimes, a organização contava com a participação de contadores, advogados, empresários, “testas de ferro” e “laranjas”.
Durante a operação foram apreendidos documentos, aparelhos eletrônicos, veículos, uma arma de fogo, entre outros.
Os envolvidos são suspeitos de organização criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos, fraudes societárias, entre outros crimes ainda sob investigação.
"Circuito Fechado"
A denominação Circuito Fechado foi escolhida devido à estratégia dos investigados: o principal alvo encerrava formalmente empresas e, em seguida, abria novas no mesmo local. Isso simulava o fim das atividades, mas, na prática, mantinha o esquema fraudulento em operação, como se fosse um circuito fechado.
A operação contou com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ/AL), Procuradoria-Geral do Estado (PGE/AL), Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL), Polícias Civil e Militar, e Perícia Oficial de Alagoas.
*Com informações da Assessoria do Ministério Público do Estado de Alagoas
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