A judoca brasileira Rafaela Silva, 27, foi flagrada em um exame antidoping. A informação, publicada pelo site Globoesporte.com, foi confirmada à Folha de S.Paulo pelo advogado Bichara Neto, que fará a defesa da atleta no caso. Ainda não há confirmação sobre a competição em que foi realizado o teste e qual foi a substância detectada. Segundo o advogado, essas informações serão divulgadas em uma entrevista coletiva que a judoca concederá na tarde desta sexta (20), no Rio de Janeiro.
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Recentemente, Rafaela Silva foi medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no início de agosto, e de bronze no Mundial realizado no Japão, no fim do mesmo mês. Ainda não é possível saber se esses resultados serão invalidados.
Uma das principais judocas da história do país, ela foi campeã olímpica na Rio-2016 e também conquistou o campeonato mundial realizado na cidade em 2013.
O ano de 2019 tem sido marcado por vários casos de doping no esporte brasileiro. Em janeiro, a judoca Jéssica Pereira, 24, foi suspensa após ser pega com furosemida, diurético conhecido pela possibilidade de mascarar outros produtos dopantes. Com a aposentadoria de Érika Miranda no ano passado, ela havia se tornado o principal nome da categoria até 52 kg para a próxima Olimpíada.
Em julho, o nadador Gabriel Santos, 23, titular do revezamento 4 x 100 nado livre, foi suspenso por um ano após ter sido flagrado com a substância anabólica clostebol. Com isso, ele está fora da seletiva olímpica para os Jogos de Tóquio-2020. No mesmo mês, a melhor tenista brasileira da atualidade, Beatriz Haddad, 23, foi suspensa de forma provisória pela Federação Internacional de Tênis por testar positivo para o anabólico SARM (sigla em inglês para moduladores seletivos de receptor de androgênio), substância conhecida por ser uma alternativa aos esteroides anabolizantes. Ainda não há definição sobre o tempo de sua suspensão.
Mais cedo em setembro, a medalhista de prata no Pan de Lima Andressa de Morais, do lançamento do disco, foi suspensa provisoriamente pela Athletics Integrity Unit (órgão de controle do atletismo) por testar positivo também para o SARM durante a competição no Peru.
Outros dois atletas brasileiros foram flagrados nos Jogos de Lima: o jogador de vôlei Rodriguinho e o ciclista Kacio Freitas. Nenhum desses casos foram comunicados até agora de forma oficial pela entidade organizadora do evento, a Panam Sports.
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