Por TecMundo
A Apple vai interromper as vendas do Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2 nos Estados Unidos esta semana, anunciou a empresa nesta segunda (18). A loja online vai parar de vender os relógios em 21 de dezembro, enquanto as lojas físicas serão afetadas em 24 de dezembro. As informações são do 9to5Mac.
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A decisão cumpre a ordem da Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (USITC) anunciada em outubro deste ano. A tecnologia do oxímetro dos modelos mencionados teria violado a patente da companhia médica Masimo.
O recurso está contido somente nos modelos mais recentes, então os smartwatches mais antigos e o modelo Apple Watch SE continuam à venda normalmente.
"Um período de revisão presidencial está em andamento em relação a um pedido da Comissão de Comércio Internacional dos EUA sobre uma disputa técnica de propriedade intelectual relativa a dispositivos Apple Watch que contêm o oxímetro. Embora o período de revisão não termine até 25 de dezembro, a Apple está tomando medidas preventivas para cumprir caso a decisão seja mantida", explicou a empresa em comunicado enviado ao 9to5Mac.
A ordem do USITC afeta exclusivamente o Apple Watch Series 9 e o Apple Watch Ultra 2 vendidos pela Apple. Portanto, varejistas parceiras com estoque próprio, como Amazon e Best Buy, podem continuar vendendo os produtos normalmente.
Agora, o caso foi enviado para avaliação da administração do presidente Joe Biden. A análise pode levar até 60 dias para acontecer e encerra em 25 de dezembro.
Apple não poderá importar smartwatches - Contudo, a decisão também impede que a Apple importe unidades dos smartwatches mencionados para os Estados Unidos a partir de 25 de dezembro. Isso pode impactar na disponibilidade dos relógios no mercado norte-americano.
Vale ressaltar que a mudança interfere exclusivamente na parte comercial. As unidades do Apple Watch com oxímetro que já foram vendidas continuarão funcionando normalmente.
Além disso, a decisão do USITC não interfere na importação ou na venda do Apple Watch de outros mercados, tampouco no Brasil.
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