Após denúncia, cães de abrigo com condições precárias na Santa Amélia devem ser realocados

Publicado em 17/11/2023, às 10h14
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Por TNH1 com informações da Ascom PCAL

Mais de 200 cães que estão em um abrigo com condições precárias no bairro de Santa Amélia, em Maceió, devem ser realocados em até 60 dias. Este foi um dos encaminhamentos feitos durante o encontro entre o delegado Robervaldo Davino, titular da Delegacia dos Crimes Ambientais e Proteção aos Animais, e representantes do Ministério Público de Alagoas (MPAL), nessa quinta-feira, 16.

De acordo com denúncias, os animais vivem em más condições de saúde e de higiene. A falta de estrutura do local também estaria causando transtorno para a vizinhança. Em setembro deste ano, os policiais estiveram na residência e flagraram a situação, com suspeita de canibalismo entre os cães.

O promotor de Justiça Alberto Fonseca contou que a proprietária da casa de acolhimento se comprometeu a não receber mais nenhum animal enquanto a situação não for regularizada. Atualmente, o local conta com mais de 220 bichos.

O MPAL destacou também que, para garantir que essa medida seja cumprida, todos os animais receberão um microchip para monitoramento em um prazo de até 30 dias.

A presidente da Comissão de Bem-Estar Animal da OAB, Adriana Alves, se comprometeu a tomar as medidas necessárias para a regularização da casa de acolhimento e ela passe a funcionar, de fato, como uma instituição do terceiro setor. Para isso, a OAB deverá se articular com o MPAL, por meio da 24ª Promotoria de Justiça da Capital.

Reunião

Outro encaminhamento dado durante o encontro trata-se da aquisição de mantimentos. A secretária-executiva de Estado da Cidadania e das Pessoas com Deficiência (Secdef), Arabella Mendonça, informou que a pasta deverá contribuir com a compra de ração para os animais acolhidos.

Uma nova audiência será realizada em fevereiro de 2024 para o acompanhamento das medidas acordadas.

A reunião contou ainda com a participação de representantes da sociedade civil, OAB, Batalhão da Polícia Ambiental, Secretaria Municipal do Bem-Estar Animal (Sebema), Universidade Federal de Alagoas, Secdef, Secretaria Municipal da Saúde, Conselho Regional de Medicina Veterinária e Unidade de Vigilância de Zoonoses.

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