O medicamento Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe), primeiro profilático contra covid-19 com uso permitido no Brasil, teve autorização de uso emergencial suspensa pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na tarde de hoje.
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A justificativa para a suspensão temporária do medicamento é de que ele demonstrou "queda significativa" contra as variantes de preocupação do novo coronavírus no país.
Para reverter a suspensão, a AstraZeneca, fabricante do remédio, deve comprovar a eficácia do profilático contra a variante Ômicron e suas subvariantes, mais populares no país.
A decisão também obriga a AstraZeneca a informar aos profissionais de saúde sobre a ineficácia do medicamento para algumas das cepas "no sentido de somente fazerem uso do medicamento quando o paciente tiver sido infectado por alguma variante do Sars-CoV-2 suscetível a ele".
O medicamento, que teve uso emergencial aprovado no Brasil em fevereiro de 2022, tem como intuito aumentar a resistência contra a covid-19 de pessoas com risco de agravamento da doença. Ele não substitui as vacinas
O UOL buscou a AstraZeneca para saber se há algum estudo em curso para aprimorar o medicamento contra as novas cepas e aguarda retorno sobre o assunto.
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