Cuidar da saúde das crianças é quase sempre uma missão desafiadora para pais, mães e responsáveis pelos pequenos. Quando são abatidos por alguma doença ou quadro momentâneo, deixam de corações partidos os que estão próximos. Afinal, ninguém quer ver uma criança doente ou sofrendo.
Mas como e quando saber se o filho é alérgico? Para responder a esta pergunta, a médica pediatra e alergologista do Laboratório Proclínico, Vanessa Araújo, listou três sinais que acendem alertas importantes e podem indicar crianças alérgicas:
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coceira constante na garganta e no ouvido da criança, principalmente quando ela entra em ambiente muito fechado;
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criança que faz espirros, um atrás do outro, principalmente ao acordar, e
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criança que acorda com muita sonolência, que tem um sono inquieto e se mexe muito na cama.
“Eu sempre brinco nas consultas que alergia a gente não rouba, a gente herda. Então para a criança ser alérgica ou não é preciso ter um histórico familiar positivo. O papai e/ou a mamãe têm ali algum tipo de alergia, seja rinite, dermatite atópica, alergia alimentar em algum momento, asma, enfim. As pessoas costumam, com o passar dos anos, esquecer do que passou, se habituam a viver com o nariz ruim, por exemplo, até uma falta de ar praticando exercício, e deixar pra lá. Dentro da consulta, a gente tem alguns sinais que a gente consegue visualizar e entender se aquilo faz parte do processo de alergia ou se, simplesmente, é uma gripe ou resfriado comum”, explica a pediatra e alergologista.
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“As crianças alérgicas costumam respirar mais de boca aberta, elas costumam coçar muito o nariz, coçam muito o olho, têm alguns sinais de coceira na garganta, coçam muito o ouvido, têm uma pele mais seca, o lábio mais protuso e geralmente têm dupla prega abaixo do olho”, lista Drª Vanessa. .
“Caso perceba algum desses sinais, ligue o alerta e não espere. Marque uma consulta pois quanto mais cedo agir e tratar, menos sequelas essa criança vai ter”, enfatiza a profissional.
QUAIS OS TIPOS MAIS COMUNS DE ALERGIAS NA INFÂNCIA? |
Segundo a médica, as alergias respiratórias estão no topo do ranking. “Depois vêm as alergias alimentares, e as outras alergias, como as de pele. Existe o que a gente chama de marcha atópica, onde a criança vai caminhar para fazer as alergias. Então uma alergia sempre vai puxar uma outra, ela nunca vai ter só uma rinite. Vai ter rinite e uma pele mais seca, vai ter rinite e uma asma… E se a gente não cuidar, é sempre uma alergia puxando a outra”, alerta a especialista.
Saiba aqui como identificar e evitar a tosse alérgica infantil.
Alergias infantis foram tema do Episódio 07 do Videocast “Saúde em Foco”, um projeto do Pajuçara Sistema de Comunicação (PSCOM) em parceria com o Centro Universitário Cesmac e o Laboratório Proclínico. Assista aqui ao Episódio 07.
