Se você leu nossos textos até aqui já entendeu que na luta contra o câncer quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de cura; também já sabe que é preciso estar vigilante, cuidando do peso, da mente... e que mesmo depois de cirurgia, quimioterapia, radioterapia (não necessariamente nesta ordem), a luta continua...
E como continua, precisamos falar mais um pouquinho de uma situação que precisa de atenção, principalmente para as mulheres que passaram pelo esvaziamento axilar, ou seja, a retirada dos linfonodos que fazem parte do sistema de defesa do organismo na região da axila e que também podem conter células do câncer de mama.
Além de efeitos como ganho de peso, perda óssea precoce, dor... um dos principais efeitos do esvaziamento axilar é o linfedema, o inchaço do braço, provocado quando o líquido linfático não consegue ser drenado e acumula, causando inchaço e que ocorre em 20% das mulheres, principalmente naquelas mais idosas ou acima do peso. A fisioterapia é fundamental para orientação e prevenção deste problema.
A fisioterapeuta Aline Araújo explica que o Pilates é uma ferramenta na reabilitação da mulher. “É possível perceber a melhora da resistência muscular, dos movimentos, além da diminuição dos riscos do linfedema e a melhora na postura, situação comum após a cirurgia”, explica a especialista acrescentando um outro fator muito importante, a melhoria da qualidade de vida da paciente.
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Mulheres que enfrentaram o câncer de mama: pilates com para melhorar a qualidade de vida |
Estudos comprovam a eficiência
Não precisa esperar o fim do tratamento para começar o Pilates. Com a indicação do médico eu acompanha a paciente, o exercício pode ser realizado durante o tratamento. Estudos comprovam os resultados positivos.
Em 2019, um grupo de fisioterapeutas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) realizou um estudo para avaliar os benefícios do Pilates na redução dos efeitos colaterais da radioterapia, que costuma causar fadiga e diminuição da capacidade funcional nas pacientes.
O estudo, primeiro a avaliar a influência do Pilates na fadiga durante a radioterapia, dividiu cerca de 150 mulheres em dois grupos, um não fez pilates e no outro, foram realizadas duas sessões semanais.
A conclusão dos profissionais do Inca foi de que o método apresentou boa aceitação entre as mulheres e que “é de grande importância a atenção para avaliação da influência do Mat Pilates na melhora das complicações do câncer de mama”.
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Serviço
O TNH1, reconhecendo a importância de campanhas de conscientização e para levar mais informação, durante este mês, em parceria com a Oncoclinica e a Unima Afya, realizou a série "Cores da Prevenção: Outubro Rosa" uma série de reportagens sobre câncer de mama, com o relato real de uma alagoana que segue na luta contra a doença, e muita informação especializada.
Na Oncoclínica, pacientes em tratamento contra o câncer recebem tratamento humanizado, com equipe multiprofissional.
A Unima/ Afya disponibiliza orientação jurídica e atendimento gratuito para a comunidade em sua clínica de saúde.
