Edson Moura
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Com 13,9% e 12,3% de depreciação no período de três anos, o Mercedes-Benz Sprinter 415 e o Renault Master Furgão obtiveram as melhores avaliações, respectivamente, nas categorias Caminhões e Utilitários, na 4ª edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, da Agência AutoInforme, em parceria com a Editora Frota e Textofinal.
Em quatro edições do SMVR-VC, de 2015 a 2018, a Mercedes-Benz venceu em 12 categorias entre Utilitários e Caminhões. Em quatro oportunidades, a marca alemã cravou o título de “Campeão Geral”.
Na sequência, a Hyundai em três categorias, sendo duas vez como “Campeão Geral”; a Renault e Volkswagen, três vezes e um título máximo. Fiat, Ford, Volvo Scania e Iveco também venceram nas categorias, mas não anotaram o maior valor de revenda na classificação geral de Utilitários ou de Caminhões.
Embora o estudo de depreciação seja desenvolvido há mais de dezoito anos, a partir dos levantamentos da Molicar, é pela quarta vez que a AutoInforme faz a premiação do setor de utilitários e caminhões, com o objetivo de estimular montadoras e importadoras a valorizar seus próprios produtos e, por consequência, preservar os investimentos de caminhoneiros autônomos e frotistas.
Outros sete modelos foram contemplados pelo Selo Maior Valor de Revenda– Veículos Comerciais. Na categoria Utilitários, além do Renault Master Furgão (furgão de carga e e campeão geral – 12,3%) venceram o Hyundai HR 2.5 TC HD 4×2 (camioneta de carga – 12,9%), Fiat Fiorino Furgão (furgoneta de carga – 14,7%) e o Mercedes-Benz Sprinter Van (minibus – 17%).
No grupo Caminhões, o Ford Cargo 816 4×2 (caminhão leve – 20,9%), Mercedes-Benz 1419 4×2 Atego (caminhão médio – 23,6%), Mercedes-Benz 2430 6×2 Atego (caminhão semipesado – 18,9%), Scania G-440 6×4 (caminhão pesado – 24,6%) e o próprio Mercedes-Benz Sprinter 415 (caminhão semileve e campeão geral – 13,9%).
Segundo Joel Leite, idealizador do prêmio e diretor da Agência AutoInforme, “esse estudo vem sendo feito há mais de dezoito anos, em parceria com a Molicar. O selo é um reconhecimento às marcas que tiveram os seus veículos entre os de Maior Valor de Revenda em 2018”, para quem “em vez de questionar por quê um utilitário/caminhão perde valor, deveríamos perguntar por quê um veículo mantém um valor de mercado tão alto e por tanto tempo”.
“A depreciação depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a certificação possa servir de balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, enfatiza Leite.
Com informações da assessoria
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