Redação
Em 17 de julho de 1997, a Assembleia Legislativa de Alagoas aprovou o pedido de licença de Divaldo Suruagy, que governava o Estado pela terceira vez, eleito com a consagradora aprovação de 81% dos eleitores.
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Manoel Gomes de Barros, seu vice, assumiu imediatamente a titularidade do cargo e, a partir da sua investidura, começaram a surgir especulações sobre a formação do seu secretariado.
Na manhã do domingo seguinte, 20 de julho, Mano estava reunido na varanda do seu apartamento com o deputado estadual João Neto, presidente da Assembleia Legislativa, definindo nomes para sua equipe, quando chega o líder do governo na ALE, Promotor de Justiça e deputado Washington Luiz.
Ficaram no ar, então, as pretensões do líder do governo em relação à formação do secretariado.
Washington Luiz teve, então, uma postura digna, ao anunciar:
– Governador, vim aqui comunicar as pretensões da Assembleia Legislativa em relação ao seu governo: queremos que o senhor mantenha o deputado Rogério Teófilo como Secretário da Educação.
O professor Rogério Teófilo (já falecido), um dos políticos mais decentes que Alagoas conheceu, foi mantido no cargo de secretário pelo governador Manoel Gomes de Barros.
Meses depois, Washington Luiz, integrando uma lista tríplice encaminhada pelo Ministério Público, foi nomeado desembargador do Tribunal de Justiça pelo próprio Mano.
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