Redação
Material de divulgação da Universidade Federal de Alagoas, distribuído através das suas redes sociais, lembra que há 13 anos, desde 2010, os meios acadêmicos já advertiam sobre a possibilidade de um desastre ambiental na região de Maceió onde a Braskem fazia perfurações com suas minas.
LEIA TAMBÉM
“Um estudo publicado na revista científica Geophysical Journal International mostrou que a exploração do sal-gema pela Braskem estava provocando aumento do nível do lençol freático na região. Esse aumento de pressão poderia causar o afundamento do solo”, cita o texto da Ufal.
Acrescenta a publicação da universidade:
“Em 2011, outro estudo, publicado na revista científica Engineering Geology, chegou à mesma conclusão. Os pesquisadores estimaram que o afundamento poderia atingir até 1,5 m em algumas áreas da cidade”.
Pelo jeito, a advertência não foi levada em consideração nem pela empresa nem pelas autoridades encarregadas de conceder o licenciamento e de exercer fiscalização sobre as atividades de mineração.
O resultado começou a aparecer em março de 2018 e se acentuou agora, com o problema surgido no bairro do Mutange.
LEIA MAIS
Corpo de Bombeiros alerta para riscos no abastecimento de veículos elétricos em garagens no subsolo A pedra no sapato que impede a definição do futuro político do governador Paulo Dantas Casa da Indústria recebe hoje o “1º Workshop Sucroalcooleiro de Alagoas para Descarbonização da Mobilidade” Opinião: “Por que o Brasil bate recorde de recuperações judiciais, mesmo com a economia em crescimento”