O processo bilionário de falência da Usina Laginha, uma das empresas do Grupo João Lyra, vai ser apreciado agora pelo Supremo Tribunal Federal.
A iniciativa é de um dos desembargadores que integram o Tribunal de Justiça de Alagoas, como revela o jornalista Eduardo Barreto, no portal “Metrópolis”:
“Pelo menos 13 dos 17 desembargadores do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) se declararam impedidos para julgar o processo bilionário de falência da Laginha, um dos maiores do país. A situação fez com que o desembargador à frente do caso pedisse, na última quinta-feira (8/5), que o julgamento vá para o STF.
O levantamento foi feito pelo gabinete do relator, desembargador Carlos Cavalcanti. Dos 17 magistrados do TJAL que analisam o processo falimentar da Laginha, 13 se declararam impedidos — por razões objetivas, como processos anteriores — ou suspeitos — por razões subjetivas, como amizade. O grupo analisa a falência da Laginha, conglomerado de usinas de açúcar e etanol em Alagoas, além de uma dívida bilionária com a Receita Federal.