Redação
“Atualmente, em nosso Estado, apenas cerca de 200 eleitores se autodeclararam indígenas no momento do alistamento ou da revisão. Estima-se que a população indígena seja composta por cerca de 25 mil pessoas em Alagoas, ou seja, é preciso somar esforços para garantir que esses cidadãos e cidadãs participem mais ativamente da democracia, protagonizando os pleitos como eleitores e candidatos.”
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Essa é a justificativa do presidente em exercício do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas, desembargador Klever Rego Loureiro, para a iniciativa da instituição em realizar, nesta 2a feira (16), o seminário “Justiça Eleitoral e Cidadania Indígena em Alagoas”.
O evento é destinado a magistrados, promotores eleitorais e servidores, e acontece no auditório da Esmal (Escola Superior da Magistratura de Alagoas), na Rua Cônego Machado, Farol, a partir das 9 horas.
Na palestra de abertura, a assessora chefe de Inclusão e Diversidade da Secretaria-Geral do Tribunal Superior Eleitoral, Samara Pataxó, vai fala sobre “As perspectivas e desafios para a promoção da participação indígena no processo eleitoral”.
Logo a seguir, Cícero Albuquerque e Gabriela Pacheco falam sobre a atuação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Alagoas.
Às 14 horas, os trabalhos recomeçam com palestra da vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Marli Araújo, sobre “Mulheres Indígenas e cidadania: votar e ser votada”.
A palestra de encerramento vai ser conduzida por Maynami Santana, Superintendente de Políticas para povos indígenas em Alagoas, com o tema “A importância da participação dos povos indígenas nos pleitos eleitorais”.
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