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A América do Norte e a do Sul poderão assistir nesta quarta-feira, 20, ao evento da superlua (se o clima deixar). O satélite natural deve surgir no céu durante o pôr do sol, com a percepção de seu tamanho aumentada em 13% e o brilho em até 30%. Às 22h43 o evento alcança o seu ponto máximo. Terceira superlua deste ano, o fenômeno desta vez acompanha a chegada do outono no Hemisfério Sul, às 18h48.
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A aparição não é rara. O satélite da Terra dá uma volta mensal (são quase 28 dias, mais precisamente) em forma de elipse em torno do planeta. Assim, em dois momentos do ciclo ele está mais distante (o apogeu) e nos outros dois, mais próximo da Terra (piregeu). A distância média entre a Terra e a Lua é de, aproximadamente, 384.000 quilômetros. Nesta quarta-feira, ela será de 358.000 quilômetros.
Não é necessário o uso de nenhum instrumento para ver o fenômeno. O momento do pôr do sol, quando o satélite surge no horizonte, pode tornar evidente a mudança da percepção de seu tamanho pela comparação com árvores, morros ou a linha do horizonte das grandes cidades. O aumento de brilho, porém, fica mais expressivo com a chegada da noite. O fato de esta superlua ocorrer junto com a mudança de estação não interfere na qualidade da sua observação.
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