“Solidariedade, embora que tardia” é o lema de quem se aproveita da tragédia ambiental em Maceió

Publicado em 01/12/2023, às 09h00

Redação

As redes sociais estão repletas de manifestações de políticos se posicionando em favor das famílias afetadas pelo afundamento do solo que desde 2018 atinge cinco bairros de Maceió.

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O interessante é que o primeiro registro de afundamento do solo se deu há quase seis anos e durante todo esse tempo quase nenhum político se interessou pela causa, por razões diversas – inclusive, no caso de alguns deles, pelas relações próximas com a Braskem, causadora do desastre ambiental.

Agora, especialmente após a situação tomar proporções alarmantes com o risco de uma mina afundar no bairro do Mutange, estão surgindo os “salvadores da pátria” buscando tirar uma “casquinha política”, visando naturalmente faturar eleitoralmente.

A bem da verdade, quem acompanha desde 2018 o drama dos prejudicados pela mineradora sabe que apenas dois políticos intercederam desde o início em favor das famílias afetadas e cobraram providências às autoridades.

Foram eles o vereador Francisco Sales, ele próprio morador de Bebedouro e uma das vítimas da tragédia, e o senador Rodrigo Cunha, que até conseguiu realizar uma sessão especial no Senado para debater o Caso Braskem.

Todos os demais políticos que hoje buscam holofotes entraram nesse imbroglio de paraquedas ou como Pilatos no Credo.

São os solidários de ocasião.

 

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