Folhapress
Sete torcedores, vítimas da emboscada de palmeirenses contra integrantes de uma uniformizada do Cruzeiro, seguem internados e nove foram liberados. As informações são da prefeitura de Mairiporã, cidade da região metropolitana de São Paulo onde aconteceu o incidente na madrugada de domingo (27).
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Os nove pacientes já liberados foram atendidos no Hospital Anjo Gabriel. Eles apresentavam lesões de menor gravidade, sem necessidade de abordagem ou intervenção por outras equipes e setores. Os torcedores, então, foram medicados e puderam deixar a clínica.
Sete vítimas estão internadas. Entre eles, um foi transferido a um hospital particular, três foram encaminhados à Santa Casa de São Paulo e um está no Hospital Albano, em Franco da Rocha.
Dois pacientes seguem no Anjo Gabriel, em Mairiporã, estão em estado estável e aguardam por vagas para a realização de cirurgia em serviços de referência do estado.
A INVESTIGAÇÃO - Em contato com a reportagem, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSPSP) informou que o caso foi registrado como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e promover tumulto, praticar ou incitar a violência em eventos esportivos na Delegacia de Mairiporã, que apreendeu imagens de monitoramento e solicitou exames de IML às vítimas.
Agora, a investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Repressão as Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) para a identificação e responsabilização dos envolvidos. Ninguém foi preso até o momento.
A EMBOSCADA - Uma emboscada de torcedores do Palmeiras contra cruzeirenses em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo, deixou um morto e 17 feridos na madrugada do domingo (27). Durante a confusão, um ônibus foi incendiado e a rodovia Fernão Dias chegou a ficar interditada no sentido Belo Horizonte.
José Victor Miranda morreu aos 30 anos após sofrer queimaduras e lesões graves provocadas por barras de ferro.
Segundo as autoridades, todas as vítimas foram torcedores do Cruzeiro. Eles foram surpreendidos pelos palmeirenses que carregavam artefatos como barras de metal e madeira e atearam fogo no ônibus em que estavam.
As agressões teriam começado por volta de 5h20 no quilômetro 65 da Fernão Dias, próximo ao túnel de Mairiporã.
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