Ascom Sesau
Prestes a completar um mês no próximo dia 10, a Campanha de Vacinação contra a Influenza em Alagoas alcançou apenas 29,82% do público-alvo preconizado. Diante deste índice, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) volta a apelar à população para se vacinar, uma vez que o Brasil está em pleno período sazonal para a doença, que além de provocar internações, pode levar à morte.
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A Campanha de Vacinação contra a Influenza vai até 31 deste mês e está disponível nos postos de vacinação dos 102 municípios do Estado, sendo necessário apresentar o Cartão de Vacina. O objetivo é imunizar pelo menos 90% do grupo prioritário, conforme determina o Programa Nacional de Imunização (PNI), órgão vinculado ao Ministério da Saúde (MS).
Devem ser vacinados os idosos a partir dos 60 anos, os trabalhadores da saúde, as crianças maiores de seis meses a menores de seis anos, as gestantes, puérperas, povos indígenas, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente e caminhoneiros. Também integram o grupo prioritário, os trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, trabalhadores portuários, integrantes das forças de segurança e salvamento, das Forças Armadas, funcionários do Sistema Prisional, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
Este ano, a Campanha de Vacinação contra a Influenza ocorre em etapa única, conforme o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda. "É importante relembrar que, no caso das crianças com seis meses a dois anos de idade que estejam sendo vacinadas pela primeira vez, deve ser aplicada uma segunda dose, quatro semanas após a aplicação da primeira, ou 30 dias. Os menores de idade, a partir dos 9 anos, devem receber dose única, segundo recomendação do Ministério da Saúde", salientou o gestor da saúde estadual.
Dados - Em todo o ano passado, Alagoas registrou 79 casos confirmados de Influenza e 47 óbitos, conforme dados do Ministério da Saúde (MS), disponibilizados por meio do meio do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) e do Sistema de Informação sobre Mortalidade Infantil (SIM). De janeiro a abril deste ano já são 203 casos confirmados e quatro óbitos. Vale ressaltar que o aumento de casos evidenciados em 2023 não caracteriza uma epidemia no Estado e sim o aumento do monitoramento dos casos, uma vez que houve a abertura das novas Unidades Sentinelas para Síndromes Gripais, que passaram de duas em 2022 para 12.
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