Redação
Deputado federal licenciado e atual secretário estadual da Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros (PP) , está também investindo além da política, especificamente em mineração, visando a exploração de lítio, mineral conhecido como “ouro branco”.
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Segundo a Agência Nacional de Mineração, a ANM, de 2022 para 2023, os pedidos de mineração envolvendo lítio, usado como matéria prima para bateria de carros elétricos, quadruplicaram no Brasil, que ocupa o sétimo lugar em reservas do mineral.
A RC6 Mineração, uma das empresas de Ricardo Barros nessa área – a outra é a RC8 Calcária – deu entrada em cinco pedidos de autorização para pesquisar lítio numa área de 9.762,40 hectares no município de Pão de Açúcar, Sertão de Alagoas.
Os pedidos estão sendo analisados pela Agência Nacional de Mineração, mas há um detalhe: desde 2007 a operação de mineradoras na região já preocupa a população local e até já chamou a atenção do Ministério Público, pelos riscos ambientais que pode causar.
Em 2012, a região foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, por abrigar pinturas rupestres consideradas como importante registro de povos pré-históricos da região.
A região no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, é o único local do Brasil o lítio é extraído e comercializado e tem havido interesse das mineradoras em descobrir reservas em outras regiões, incluindo o Sertão do Nordeste.
Os investimentos de Ricardo Barros em mineração chegam a R$ 4,4 milhões, sendo R$ 2,9 milhões para pesquisa de lítio.
As informações são de Paulo Motoryn, no “The Intercept Brasil”.
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