TNH1 com Assessoria
O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica caracterizada pelas altas taxas de açúcar no sangue de forma permanente. Alguns dos sintomas mais recorrentes da doença são fome frequente, sede constante, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náuseas e vômitos.
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Um estudo recente publicado pela revista científica Nature revelou que 70% dos diagnósticos de diabetes tipo 2, que ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida pelo organismo, estão diretamente ligados a hábitos alimentares inadequados. A nutricionista da Hapvida NotreDame Intermédica, Icléa Rocha, dá dicas para a prevenção e tratamento da doença que, uma vez instalada, se torna crônica e não tem cura.
Hábitos que ajudam na prevenção
Segundo a especialista, a melhor forma de prevenir o diabetes tipo 2 é a incorporação de hábitos de vida saudáveis. “Uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas devem ser prioridade”, comenta. A nutricionista complementa com outras dicas: consumir diretamente verduras, frutas e legumes; reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras; e evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e tabaco.
Se o paciente for diagnosticado com a síndrome metabólica, que pode ser confirmada por meio da realização de exames laboratoriais, é necessário buscar orientação de um nutricionista para a elaboração de um plano alimentar individualizado que atenta às necessidades específicas de cada organismo.
“Com a educação nutricional, a diabetes tende a ser controlada. Nenhum alimento, necessariamente, é proibido, contanto que seja consumido na medida apropriada. É fundamental priorizar os alimentos mais saudáveis, com baixo índice glicêmico, pois eles possuem mais fibras, favorecendo, assim, o equilíbrio dos níveis de açúcar e de insulina no sangue”, afirma a nutricionista da Hapvida NotreDame Intermédica.
Alimentos mais indicados para o controle do diabetes
Para o controle do diabetes, os alimentos mais indicados são os integrais (arroz, macarrão, farinha de trigo, flocos de aveia e quinoa), leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha e soja), legumes (alface, tomate, rúcula, acelga, abóbora, vagem e cebola), frutas fibrosas inteiras com bagaço e casca, carnes magras (peixe, frango e carne bovina sem gordura), oleaginosas (castanha, amendoim, avelã, nozes e amêndoas), gorduras boas (abacate, coco, azeite de oliva), e lácteos, como queijo branco, leite desnatado e iogurte sem adição de gordura e açúcar.
“É importante ainda ter muita cautela com o consumo dos sucos naturais, pois eles têm índice glicêmico mais elevado que as frutas inteiras. Além disso, também não é recomendado o consumo de bebidas industrializadas, carnes processadas, geleias, mel, produtos de confeitaria e pastelaria, balas, chocolates e guloseimas em geral”, finaliza.
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