Rodrigo Cunha diz que Renan e Renan Filho são suspeitos para relatar a CPI da Braskem

Publicado em 13/12/2023, às 13h27 - Atualizado às 13h30

Redação

 

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O Senado Federal instalou na manhã desta quarta-feira, 13, a Comissão Parlamentar de Inquérito que vai apurar as responsabilidades pelo afundamento do solo em vários bairros de Maceió.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) será o presidente do colegiado e o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) foi escolhido vice-presidente.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) deseja ser o relator da CPI da Braskem e a escolha cabe ao presidente, Omar Aziz.

Há senadores, porém, que não aceitam nenhum membro da bancada de Alagoas como relator.

Durante a sessão de instalação, o senador alagoano Rodrigo Cunha (Podemos) se manifestou contra a indicação de Renan Calheiros para relator, alegando suspeição do seu colega da bancada de Alagoas, argumentando:

“Eu vou sair daqui extremamente insatisfeito se não tiver aqui, formalmente, cabalmente, dito por todos, que o senador Renan Calheiros não será o relator dessa CPI. Porque vai, sim se misturar a figura do investigado com o investigador. Todos sabem aqui do que estou falando. “

E completou Rodrigo:

“O senador Renan Calheiros foi presidente da Salgema, que hoje é a Braskem. O senador é pai do senador Renan Filho, eu passou oito anos como governador do Estado, concedendo licenças… Por vários outros motivos tem ligações íntimas com a Braskem. Então, se não tivermos esse compromisso essa CPI, que tem tudo para dar uma grande contribuição para as pessoas que moram em Maceió, vai começar da pior maneira possível.”

Até o momento, a relatoria da CPI está em aberto, mas o senador Omar Aziz sinaliza que vai fechar um acordo sobre o relator até a próxima terça-feira, 19.

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