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O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) atendeu pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e pronunciou Karlo Bruno Pereira Tavares e Mary Jane Araújo, para que sejam levados a júri popular pela suposta prática de crimes tipificados contra a estudante penedense Roberta Dias, morta em abril de 2012, quando tinha 18 anos.
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O suspeito - réu confesso - de ter matado Roberta Dias à época era menor de idade e quem responde criminalmente pelo caso é a mãe, Mary Jane, e o amigo Karlo Bruno. A morte da jovem, conforme mostram áudios anexados às investigações, teria sido motivada por uma gravidez indesejada pelo namorado, um rapaz de 17 anos.
Eles também serão julgados por provocar um aborto sem o consetuimento. "Assim, pronunciados os acusados pelos crimes de homicídio qualificado e aborto provocado por terceiro sem o consentimento da gestante, os crimes conexos do art. 211 do Código Penal (ocultação de cadáver) e 244-B do ECA (corrupção de menor) devem ser submetidos ao crivo do Júri, ficando expresso, então, que os fatos tipificáveis no art. 211 do Código Penal e no art. 244-B do ECA também serão objeto de julgamento no Tribunal do Júri para ambos os acusados", diz trecho da decisão publicada no Diário Oficial de Justiça, dessa segunda-feira (03).
Conforme denúncia, Mary Jane financiou o serviço. Já Karlo Bruno é acusado de participação no assassinato e ocultação do cadáver da estudante.
A jovem foi assassinada em abril de 2012, aos 18 anos, mas o paradeiro do corpo era desconhecido e os restos mortais só foram localizados em abril do ano passado, quando uma ossada foi encontrada em um trecho situado entre o Pontal do Peba e Feliz Deserto, sendo confirmada em 14 de julho último como sendo da jovem.
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