Remuneração maior dentre grandes empresas é atrativo para Guido Mantega integrar conselho da Braskem

Publicado em 19/03/2024, às 09h47

Redação

O mercado está ansioso diante da possibilidade de o presidente Lula (PT) indicar o ex-ministro Guido Mantega no conselho de administração da petroquímica Braskem, na qual a Petrobras detém 36,1% do capital.

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O próprio Mantega também tem lá suas razões: a Braskem paga aos seus conselheiros uma remuneração mais significativa do que outras grandes empresas.

Em 2022, a Braskem pagou aos 11 membros do seu conselho um total de R$ 12 milhões, numa média mensal de R$ 90 mil por conselheiro – em 2023 a empresa pagou remuneração total 27% maior, de R$ 15,4 milhões – média de R$ 117 mil.
No Banco do Brasil e na Petrobras, o valor distribuído entre os conselheiros é menor e também há limitações quanto ao acúmulo de outros rendimentos.

No ano passado o BB obteve resultado recorde e a Petrobras conseguiu seu segundo maior lucro da história – já a Braskem acumulou, até setembro passado, prejuízo de R$ 3 bilhões – e um desastre ambiental sem precedentes em Maceió.

 

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