Redação
O espírito de Wakanda tem contagiado atletas de diversas modalidades. Referências ao "Pantera Negra" têm sido constantes desde que o filme chegou ao cinema. Seja no basquete, futebol ou futebol americano, o longa que exalta a cultura africana tem se tornado um fenômeno.
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"Pantera Negra" chegou aos cinemas no dia 15 de fevereiro deste ano. O filme tirou o posto de "Vingadores" como o filme da Marvel que mais arrecadou na primeira semana em cartaz: US$ 292 milhões nos cinemas dos Estados Unidos. Ao redor do mundo, a arrecadação já ultrapassa os US$ 520 milhões.
O longa conta a história de T"Challa, príncipe do reino de Wakanda, país fictício localizado na África e com a tecnologia mais avançada do mundo. Baseado nas histórias em quadrinho do "Pantera Negra", da Marvel, o filme conta com a maioria dos atores negros e tem chamado atenção pela exaltação à cultura africana.
Poucos dias após o lançamento do filme, Victor Oladipo, do Indiana Pacers, decidiu fazer uma homenagem ao herói no concurso de enterradas da NBA. O ala-armador foi até a plateia e encontrou Chadwick Boseman, ator responsável por dar vida a T"Challa nos cinemas.
Os dois repetiram o gesto feito pelos habitantes de Wakanda: braços em X e depois abertos. Na sequência, o jogador recebeu a máscara do Pantera das mãos do ator e partiu para sua enterrada.
O gesto do povo de Wakanda também chegou aos campos de futebol. Assim que balançou as redes para o Manchester United contra o Chelsea, Jesse Lingard caminhou em direção a Paul Pogba e os dois fizeram a saudação. Na sequência, o atacante ainda fez um sinal no rosto que lembrava ao de uma pantera.
A dupla postou a foto nas redes sociais com a mesma frase: "Wakanda forever" (Wakanda para sempre, em português).
Mas as manifestações em relação ao filme não têm ficado apenas dentro de campo ou de quadra. Alguns atletas usaram sua condição financeira para permitir que crianças tivessem a chance de conhecer a história de T"Challa.
Foi o caso de Kavon Frazier, jogador da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos. Em parceria com juízes e advogados de Dallas, o jogador levou 662 crianças ao cinema para assistir ao "Pantera Negra".
"É um bom filme para crianças negras assistiram. Com tudo indo do jeito que vai no mundo, eles nunca tiveram um super-herói. Esse é o primeiro, e é bom", disse à época.
O gesto foi repetido por Harrison Barnes, da NBA, e Jaelen Strong, também da NFL. O primeiro levou 150 crianças ao cinema, enquanto o segundo levou outras 60.
"Eu mesmo estava muito empolgado para ver o filme. Mas penso que a oportunidade para essas crianças verem o filme -um filme sobre um super-herói africano- é realmente único. Eu assistir de qualquer jeito. Então, porque não convidar 100 crianças, pegar uma sala de cinema e assistirmos todos juntos?", disse Barnes ao site do Dallas Mavericks, da NBA.
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