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Alexandre Campello, presidente do Vasco, foi um dos convidados de hoje do Troca de Passes, do SporTV, protagonizando uma situação de tensão durante sua entrevista. O mandatário cruzmaltino confrontou o apresentador da atração, Rodrigo Rodrigues, questionando o motivo de a bancada - que também tinha a comentarista Ana Thaís Matos - não estar usando máscaras.
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A discussão se prolongou até que Carlos Eduardo Lino, que participava remotamente do programa, interveio com outra questão e mudou o assunto.
A entrevista já se encaminhava para o final e antes de o convidado dar sua última resposta, Rodrigo Rodrigues falou dos protocolos de segurança adotados na TV.
"O Troca de Passes é o único programa do canal que está sendo feito no estúdio, seguindo todos estes protocolos: distanciamento, máscara, álcool em gel - a gente só tira a máscara para entrar no ar?", disse, antes de ser interrompido
"Não vi vocês de máscara também", rebateu Campello.
"Mas estamos no estúdio. No telejornalismo, usam máscaras os repórteres de rua", explicou RR.
"Eu conheço o estúdio. É um ambiente fechado", replicou o presidente do Vasco.
"Mas estamos com distanciamento, tomando as medidas", voltou a argumentar o apresentador.
"Por que vocês não estão de máscara?", insistiu Campello.
"Porque estamos no ar. Nenhum programa jornalístico tem o uso de máscara. Só os repórteres. E o jornalismo é considerado atividade essencial", respondeu Rodrigo Rodrigues.
"Assim como os caixas de supermercado - e os jogadores de futebol, não", emendou Ana Thaís Matos, apoiando seu colega de bancada.
"Assim como o jogador vai estar trabalhando também e podendo manter o distanciamento. E em um espaço aberto", respondeu, por fim, Alexandre Campello.
"Por que vocês não fizeram a reunião com o presidente por vídeo-chamada? Ele tem feito várias reuniões assim", perguntou Rodrigo Rodrigues.
"Eu não faço a agenda do presidente", respondeu Campello.
Carlos Eduardo Lino, então, questionou o presidente vascaíno sobre as resoluções a partir da reunião em Brasília e interrompeu a discussão.
No fim do programa, Rodrigo Rodrigues destacou alguns protocolos de segurança que a Globo tem seguido para esclarecer a questão do uso de máscaras.
"A Globo tem protocolos para dar segurança aos funcionários. As redações estão praticamente vazias. A gente vem direto para o estúdio, que é constantemente desinfectado. O programa é feito com o mínimo de pessoas. Na porta da redação, tem uma caixa de álcool em gel e de máscaras para os funcionários. Reduzimos as pessoas na bancada para respeitar o distanciamento. As profissionais que ficam no camarim, não ficam mais. A gente não usa máscara no estúdio, mas quem trabalha na rua, usa. No estúdio, não vi nenhum emissora com os jornalistas trabalhando no estúdio", disse.
"E, para finalizar, o nosso beijo a todos os funcionários de supermercado, farmácia, enfermeiros, que estão na linha de frente, em serviços realmente essenciais, arriscando a vida para que a gente, que tem que ficar em casa, tenha o mínimo de conforto", completou, alfinetando Campello, que chegou a questionar a diferença entre um jogador de futebol e um caixa de supermercado durante a pandemia durante a entrevista
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