Meio Ambiente

Píton exótica apreendida em casa de CAC é levada para zoológico na Paraíba

| 24/04/24 - 14h04
Píton agora vai viver no Parque Arruda Câmara, o Parque da Bica, na Paraíba | Foto: Arquivo pessoal

A cobra píton exótica apreendida na casa do CAC que confessou ter assassinado quatro pessoas, em Arapiraca, foi levada pela Polícia Ambiental para um zoológico no estado da Paraíba. O animal estava desde o final de semana no Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Ibama, em Maceió.

O Parque Arruda Câmara, o Parque da Bica, publicou nessa terça-feira, 23, imagens do réptil no seu novo lar. 

"Um animal originário de outro país não pode ser inserido na fauna brasileira. Além disso, é um animal albino que, ao ser solto, pode apresentar risco de desequilíbrio ecológico, pois perde a evolução natural da camuflagem, se tornando um alvo por não conseguir se esconder e nem capturar as presas", explicou Thiago Nery, chefe da divisão do zoológico de João Pessoa, em entrevista ao g1. 

O caso - Na última sexta-feira (19), um empresário de 38 anos, identificado como Reginaldo da Silva Santana, também conhecido como Giba, foi preso em Arapiraca, após confessar ter assassinado dois homens e duas mulheres. A Justiça decretou a prisão preventiva do empresário no sábado, 20, mesmo dia em que outras duas pessoas ligadas ao caso foram detidas na cidade de Nossa Senhora da Glória, no estado de Sergipe.

  • O resgate dos quatro corpos da vítimas de uma chacina em Arapiraca, no Agreste, mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros de Alagoas nessa última sexta-feira (19).
  • Os militares foram acionados por volta das 17 horas pela Polícia Civil, e o trabalho de resgate durou cerca de 5 horas. 
  • Ainda de acordo com os bombeiros, os corpos foram encontrados submerso, dentro de um poço, em uma profundidade de 8 metros. 
  • As quatro vítimas da chacina são os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos; Joselene de Souza Santos, 17 anos (companheira de Lucas) e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, que seria companheiro de Letícia.

A ação investigativa foi coordenada pelo delegado Flávio Saraiva, secretário de Segurança Pública, e pelo delegado-geral Gustavo Xavier, da PCAL, acompanhado do delegado-geral adjunto Eduardo Mero e do diretor do DPJ 1, delegado Daniel Mayer, juntamente com o delegado Edberg Sobral, titular da 4a Delegacia Regional de Arapiraca (4aDRP).