Pendências judiciais da eleição de 2022 ainda persistem e têm reflexos na disputa deste ano

Publicado em 24/04/2024, às 08h37 - Atualizado às 08h42

Redação

Estamos na fase de pré-campanha em relação às eleições de 6 de outubro deste ano e agora, quase dois anos depois, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas está deliberando sobre pendências da disputa eleitoral de 2022.

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É o caso, por exemplo, da decisão unânime (7 a 0) desta segunda-feira, 22, contra a cassação do mandato do governador Paulo Dantas (MDB), em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) apresentada pela coligação Alagoas Merece Mais, que tinha o senador Rodrigo Cunha (Podemos) como adversário de Dantas.

A acusação contra o governador, reeleito naquele ano, era a liberação de cerca de R$ 12 milhões em emendas parlamentares para vários municípios, o que teria acontecido, segundo a ação, fora do prazo legal previsto no calendário eleitoral.

Há ainda outras pendências no TRE/AL, inclusive outra acusação movida pela coligação de Rodrigo Cunha contra Paulo Dantas, desta feita pela distribuição irregular de cestas básicas.

Essas e outras questões judiciais ainda dependentes de decisão final têm reflexos na eleição deste ano.

É uma espécie de preliminar do jogo principal, que começa a ser disputado quando as convenções partidárias definirem os candidatos e, efetivamente, será deflagrda a campanha 2024.

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