Pedras gigantes em fila podem ser descoberta arqueológica sem precedentes

Publicado em 07/09/2015, às 16h26
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Redação


Arqueólogos acreditam que cerca de cem monolitos descobertos a poucos quilômetros do misterioso monumento arqueológico de Stonehenge poderiam ser a maior estrutura neolítica da Grã-Bretanha.

As pedras de 4,5 mil anos, algumas com mais de 4 metros de altura, estão enterradas a cerca de um metro de profundidade e foram identificadas com o uso de um radar no "Super-henge" de Durrington Walls, um enorme círculo de pedras, muito maior do que Stonehenge, na mesma região do monumento.

O monumento, que teria 1,5 km de circunferência e 500 m de diâmetro, é de uma "escala extraordinária" e único, de acordo com os pesquisadores. A área de Durrington Walls teria cinco vezes o tamanho de Stonehenge.

Círculos verdes mostram posição das pedras

O grupo de cientistas do Stonehenge Hidden Landscapes está trabalhando em um mapa subterrâneo da área há cinco anos.

O novo monumento fica a apenas três quilômetros de Stonehenge e, acredita-se, era um lugar destinado a realização de rituais.

As pedras foram erguidas ao lado de uma vala circular escavada na terra, formato característico dos henges, nome dado a um tipo específico de aterro do Período Neolítico que consiste em um área terraplanada em forma circular ou oval com uma vala interna cercando outra área circular de cerca de 20 m de diâmetro.

Os cientistas descobriram que as pedras ficavam de pé, no que poderia ser um monumento mais impressionante que o vizinho.

Simulação mostra área coberta

"Achamos que não há nada como isso no mundo", disse o pesquisador que liderou o grupo, Vince Gaffney, da Universidade de Bradford.

"Isso é completamente novo e a escala é extraordinária."

Uso de radar permitiu mapear estrutura sem fazer escavação

"A presença do que parecem ser pedras, cercando o local de um dos maiores estabelecimentos neolíticos da Europa, acrescenta um novo capítulo à história de Stonehenge."

As descobertas estão sendo anunciadas no primeiro dia do Festival de Ciência Britânico, na Universidade de Bradford.


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