Redação
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Está deflagrada a fase de pré-campanha eleitoral de 2024, que se encerra com a realização das convenções partidárias e início da campanha propriamente dita, e o favoritismo do prefeito João Henrique Caldas (PL) para permanecer no cargo começa a ser testado de forma mais efetiva.
A oposição, que até agora não encontrou um nome com viabilidade eleitoral suficiente para encarar JHC, se prepara para reapresentar temas que foram usados em 2023 visando desgastar a atual gestão municipal.
A saber: o acordo de R$ 1,7 bilhão com a Braskem, a compra de dois prédios para implantação do Hospital da Cidade e o investimento de R$ 8 milhões da Prefeitura de Maceió para divulgar a cidade no desfile da Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, dentre outras questões requentadas.
As críticas aos gastos com a Beija Flor agora são acrescidas da divulgação de que o deputado federal Arthur Lira (PP) usou sua prerrogativa de presidente da Câmara ao usar aviões da Força Aérea Brasileira para acompanhar o aliado JHC no Rio de Janeiro e também ir ao Carnaval de Salvador.
Fatos novos acrescentados às críticas nessa fase de pré-campanha são o fechamento de uma unidade da Pestalozzi em Maceió por falta de repasse de recursos devidos pela prefeitura, a demora na entrega de apartamentos no Dique Estrada para famílias de baixa renda e o caótico trânsito na Avenida Durval de Goes Monteiro – ironicamente, em boa parte provocada por obras viárias executadas pelo próprio município.
Com isso tudo, JHC vai saindo um pouco da zona de conforto em que se encontra na disputa pela reeleição, embora nada tenha surgido ao ponto de ameaçar seu favoritismo na busca por um novo mandato.
Até quando? Somente a oposição pode dar essa resposta, se encontrar um nome politicamente viável para enfrentá-lo nas urnas.
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