Redação
Exatamente um ano antes de outubro de 2024 passou da teoria à prática o confronto dos opositores do prefeito João Henrique Caldas (PL), favorito absoluto na disputa pela reeleição, para evitar que ele permaneça à frente da Prefeitura de Maceió.
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O cabeça desse movimento tem nome e sobrenome: senador Renan Calheiros (MDB).
O embate político começou em março deste ano, quando Renan, cinco anos após a tragédia do afundamento do solo em bairros de Maceió, tomou as dores dos moradores e passou a jogar pesado contra a Braskem, buscando para o Estado de Alagoas, comandado por seu grupo político, uma compensação financeira por eventuais prejuízos causados pela tragédia.
Algo do tipo “se a Prefeitura recebeu, o Estado tem de receber também”.
Renan foi ganhando espaços para sua causa ao propor uma CPI para apurar o caso e ao conseguir levar o fato ao Tribunal de Contas da União.
Mas o confronto visando desgastar politicamente JHC ganhou força a partir de quando a Prefeitura anunciou a compra do Hospital do Coração, pois Renan Calheiros colocou suspeitas na transação e provocou o Ministério Público Estadual, que foi ao Tribunal de Justiça pedir autorização para processar o município.
JHC, por sua vez, acionou o Judiciário para que Renan e o também senador/ministro Renan Filho (MDB) provem as suspeições arguidas.
Estabeleceu-se o vale tudo político e jurídico, por parte da oposição, para desgastar JHC visando 2024 e evitar, principalmente, que ele sendo reeleito seja peça forte e decisiva no tabuleiro político de 2026.
Pois tudo indica que o prefeito pretende trocar seu gabinete no município pelo Palácio República dos Palmares.
Nesse contexto, um detalhe significativo: o tempo passa, o tempo voa, e até agora não apareceu um adversário com aparente condição de derrubar o favoritismo de JHC.
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