Mito? Fenômeno? Ou apenas um personagem a ser melhor estudado pela ciência política?

Publicado em 27/12/2023, às 10h42

Redação

Repetiu-se em Maceió nesta terça-feira (26) o que vem ocorrendo no país inteiro ao longo deste ano e aconteceu, naturalmente em maior dimensão, na campanha presidencial de 2022: a presença de Jair Bolsonaro se torna um acontecimento político de grande dimensão.

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Sem participação de nenhuma liderança mais expressiva, que mobilizasse uma claque organizada – à frente da convocação apenas um vereador, um deputado estadual e um vereador – centenas de pessoas ocuparam todos os espaços possíveis no Aeroporto Zumbi dos Palmares para assistir ao seu desembarque, em voo comercial.

O prefeito de Maceió, JHC, seu correligionário de PL que tem maior representatividade no Estado, não compareceu e foi representado pela mãe, suplente de senador Eudócia Caldas.

A presença de Bolsonaro em Alagoas até 1o de janeiro, para desfrutar das paradisíacas praias da região de Milagres, Litoral Norte, certamente vai render grandes espaços na chamada mídia espontânea, em reforço à divulgação da região como destino turístico emergente.

Além, naturalmente, de atrair atenções por sua expressividade no contexto nacional.

O ex-presidente está longe de ser um mito, como apregoam seus defensores mais exaltados, entretanto deve ter seu nome inserido como um fenômeno político, gostem ou não gostem seus opositores.

Afinal, foi derrotado na tentativa de reeleição, está com seus direitos políticos cassados por oito anos e ainda assim consegue atrair multidões por onde passa.

Jair Bolsonaro é, no mínimo, um caso de estudo para a ciência política.

 

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