Gilson Monteiro
Pandemia ou uma disputa eleitoral que não empolgou? Os motivos podem ser vários para que 148.318 eleitores não comparecessem às urnas nesse domingo na capital alagoana. Só um pouco acima da média nacional, que ficou em 23,14%.
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O número de eleitores faltosos é superior aos votos do primeiro colocado na disputa, Alfredo Gaspar, que obteve 110.234 votos do segundo, JHC, que obteve 109.053 votos.
O cenário de Maceió se repetiu em mais 14 capitais, que tiveram um número de abstenção acima dos 25,04%. Em todas elas, o não comparecimento foi maior que em 2016.
Já em Porto Alegre, Rio de Janeiro, Goiânia e Curitiba, esse índice passou dos 30%.
As abstenções têm sido crescente na capital alagoana. A eleições de 2016 o número de faltosos já havia sido expressivo, com 99.085 mil eleitores ausentes. Naquela ocasião, o número ainda foi maior no segundo turno, passando dos 115 mil eleitores.
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Brancos e Nulos
Após a conclusão da apuração, divulgada no site do TSE, Maceió registrou 21.001 (4,73%) votos brancos, e 41.261 (9,29%) nulos.
Análise: abstenção do 1º turno em Maceió derrotou Alfredo Gaspar e JHC
Na análise do jornalista Ricardo Mota, o número de abstenções tem relação com a pandemia do novo coronavírus, "mas muito menos do que aparenta, inicialmente".
"O maceioense perdeu – se é que já teve – o medo do coronavírus há muito tempo, o que é facilmente constatável na movimentação do comércio, das praias, dos bares e restaurantes, além de outros espaços públicos". Leia a análise completa.
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