Redação
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Além do movimento de caráter nacional dos profissionais de instituições federais de ensino superior, que paralisaram suas atividades reivindicando melhoria salarial, o presidente Lula (PT) encara outra empreitada do chamado “fogo amigo”, em nível local.
Trata-se de movimento de trabalhadores rurais, outro segmento que integra a base eleitoral do Partido dos Trabalhadores, que decidiu ocupar o prédio do Incra em Alagoas, exigindo de Lula a exoneração de Júnior Rodrigues do Nascimento, indicado semana passada para o cargo pelo presidente da Câmara dos Deputados, o alagoano Arthur Lira (PP/AL).
Júnior Nascimento foi nomeado para ocupar o cargo que era exercido por César Lira, primo de Arthur Lira, que estava na superintendência do Incra de Alagoas desde a gestão do presidente Michel Temer, em 2017, e cuja exoneração gerou um clima de animosidade entre o presidente da Câmara e o governo federal.
Aqui mesmo em Alagoas, Lula enfrenta outro foco de resistência relacionado ao deputado, por conta de uma Carta Aberta do Movimento Sindical Alagoano, subscrito por diversas entidades, criticando a possibilidade de Adriano Avelino, advogado de Arthur Lira, ser nomeado pelo Presidente da República para ministro do Tribunal Superior do Trabalho – Avelino integra a lista sêxtupla encaminhada ao Palácio do Planalto para a nomeação.
O documento está escrito em papel timbrado da Central Única dos Trabalhadores, outra instituição tradicionalmente da base política do presidente Lula.
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