Observatório da TV
Em nota enviada à imprensa na tarde desta sexta-feira (5), a Globo anunciou a saída do jornalista Marcos Uchoa da emissora após mais de três décadas. Agora, ele planeja se dedicar a novos projetos. Escrever livros, dar palestras, cursos e criar uma ONG estão entre as possibilidades.
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Ao longo dos 34 anos na empresa da família Marinho, Uchoa cobriu dez Jogos Olímpicos, oito Copas do Mundo e oito guerras. Ele também entrevistou quase todos os maiores ídolos esportivos das últimas gerações. A série documental Retratos de Uma Guerra Sem Fim, do Globoplay, foi um de seus últimos projetos.
“Fiz de tudo no jornalismo. Cobri Olimpíadas, Copas, guerras, revoluções, desastres. Mostrei muita gente fazendo muita coisa. Resolvi tentar fazer também. Sempre entrevistei o piloto, agora quero ser o piloto”, disse o jornalista.
“Não estamos falando de qualquer repórter, mas do repórter. Imagine um ídolo esportivo: Pelé? Senna? Michael Jordan? Phelps? Tyson? Ronaldo? Schumacher? Todos passaram pelo microfone dele”, observa Renato Ribeiro, Diretor de Esporte da Globo.
“Foram 11 anos morando em Londres, quatro em Paris, oito guerras, tsunamis, Davos, G-7, G-20, Carnavais e 115 países conhecidos. Acima de tudo, Uchoa era um repórter de gente, um repórter que gostava e gosta de gente”, acrescenta o executivo.
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