Redação
Assim como na vida, a soberba e a empáfia nunca foram boas companheiras também na atividade política.
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Talvez isso explique, em parte, a situação do prefeito João Henrique Caldas (PL), que surfa nas ondas do favoritismo à reeleição e está se complicando sobre a escolha de quem será o seu candidato a vice na eleição de 6 de outubro.
A poucas semanas das convenções partidárias que oficializarão os concorrentes, JHC vacila em definir o (a) companheiro (a) de chapa.
Fala-se até que ele cogitou indicar para vice sua tia Marluce Caldas, procuradora de justiça, considerando que são favas contadas a sua reeleição.
Sabe-se que a esta altura a maioria na Câmara Municipal já não está tão garantida e que aliados fortes, como o PP do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ensaiam pular do barco se não conseguirem a indicação do vice, que se transformou na cereja do bolo, pelo favoritismo do prefeito à reeleição.
Tem ainda a possibilidade de o contemplado ser o senador Rodrigo Cunha (Podemos), considerada a hipótese de a mãe de JHC, Eudócia Caldas, sua primeira suplente, ser contemplada com dois anos de mandato de senadora.
A esta altura, parece ser politicamente impossível o prefeito agradar a todo mundo para conseguir a reeleição e quem for excluído certamente seguirá outros rumos.
Daí não ser absolutamente improvável se consolidar um comentário que já circula nos bastidores: uma aliança do PP de Arthur Lira com o MDB dos Calheiros, do governador Paulo Dantas e do presidente da Assembleia, Marcelo Victor.
Essa aparentemente improvável aliança envolveria a eleição deste ano em Maceió e a disputa ao governo e às duas vagas de senador em 2026.
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