Redação
Ex militante do PC do B (foi vereador em São Paulo e deputado federal pelo partido), o alagoano Aldo Rebelo, que foi três vezes ministros em governos do PT, é atualmente secretário na gestão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).
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Nesta quarta-feira, o nosso conterrâneo lançou, em Brasília, mais um livro, “Amazônia – A Maldição de Tordesilhas”, num evento que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O episódio ganhou repercussão, como avaliam dois jornalistas renomados na imprensa brasileira:
Ricardo Kotscho – “O Aldo Rebelo vai passar para a história porque ele conseguiu um milagre: levou o Bolsonaro para uma livraria. Isso é um aspecto positivo que se manteve no Aldo Rebelo [com o histórico do passado na esquerda].”
Tales Faria – “Tem outra questão do Aldo também que é a questão da Amazônia. O Aldo acha que há um exagero no movimento do meio ambiente, sempre achou. Ele era de esquerda, mas sempre teve esses dois lados: uma proximidade grande com os militares, que fez ele se dar bem até com Bolsonaro; e uma rejeição aos movimentos ecológicos na Amazônia porque sempre achou que eles eram ligados aos Estados Unidos, aos países desenvolvidos, interesses da dominação internacional.”
Nascido em Viçosa, Zona da Mata alagoana, Aldo Rebelo cursou Direito na Universidade Federal de Alagoas, integrou a redação do antigo “Jornal de Alagoas”, fez carreira política em São Paulo e ganhou o cenário político nacional, chegando a ser por dois anos presidente da Câmara dos Deputados.
Atualmente é forte candidato a ser indicado candidato a vice na chapa do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, candidato à reeleição.
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