Assessoria
As festas juninas estão chegando e são uma tradição enraizada na cultura nordestina, porém, durante as comemorações uma ameaça invisível sempre fica pairando no ar: o perigo da fumaça das fogueiras, extremamente prejudicial para crianças e idosos com problemas respiratórios, como asma e alergias.
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Segundo a especialista em pneumologia pediátrica Rita Silva, o contato com a fumaça das fogueiras pode causar sérios prejuízos à saúde de crianças asmáticas e alérgicas. A irritação nas vias aéreas e pulmões é um risco que não pode ser ignorado e que costuma ter uma elevação no número de casos justamente nesta época do ano.
"A fumaça contém partículas finas que, quando inaladas, podem atingir os pulmões e causar reações adversas. Aqueles com asma ou alergias são particularmente suscetíveis. Sintomas como tosse, dificuldade para respirar e chiado no peito podem ser intensificados e precisam de observação, pois alguns casos terminam necessitando de acompanhamento médico", alertou.
Ainda de acordo com Rita Silva, além de desencadear crises de asma e irritações, a fumaça também pode causar conjuntivite alérgica e agravar outros problemas, como os dermatológicos, por exemplo. É importante que os pais estejam cientes dos riscos ao deixar crianças expostas às fogueiras em festas juninas.
Em face deste perigo, os profissionais de saúde pedem maior conscientização. Rita Silva destaca que é importante celebrar a cultura e as tradições nordestinas, mas é necessário garantir que essas celebrações não comprometam a saúde das crianças, especialmente com a exposição prolongada e muito próxima da fumaça.
ATENÇÃO
Rita Silva também recomenda que os pais fiquem atentos aos primeiros sinais de problemas respiratórios em seus filhos, pois eles são vitais para um melhor atendimento. A pneumologista lembra que o monitoramento regular e consultas com profissionais de saúde ajudam a prevenir complicações e garantem que as crianças possam aproveitar a festa de maneira segura.
"As festas juninas são uma tradição amada por muitos, e com a devida cautela e consciência podem continuar sendo uma fonte de alegria e celebração para todos, incluindo os pequenos com condições respiratórias. A saúde das crianças deve sempre ser a prioridade máxima de pais, mães e responsáveis", afirmou.
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