Problemas mentais teriam motivado os aúdios que viralizaram nas redes sociais e aplicativos de mensagens nesta quinta, 27, onde a professora aposentada Madileide de Oliveira Duarteter sido sequestrada na República Democrática do Congo, no continente africano. Um grupo teria tomado seu passaporte exigindo dinheiro para libertá-la. A reitoria da Ufal teria até contactado a embaixada do Brasil no Congo.
Após verificar que Madileide fez postagens de amenidades em seu perfil no Facebook, o que não condiz com o drama relatado nos áudios, o TNH1 fez contato com familiares, que esclareceram a situação.
Ela de fato está no Congo, mas até mesmo a pessoa que ela acusa é justamente um amigo que estaria cuidando dela no local.
Segundo Rubens Duarte, irmão da professora, os audios teriam sido gravados durante um surto psicótico.
"Ela realmente está no Congo, e foi contra a indicação da família. Ela tem problemas mentais e não tem condições de viajar sozinha. Inclusive uma pessoa que ela acusa nos áudios é justamente quem está ajudando ela lá", esclarece Rubens Duarte.
UFAL ACOMPANHA CASO
Diante da repercussão do suposto sequestro, a Ufal, onde a professora trabalhou durante 32 anos, chegaou a contactar a embaixada brasileira no Congo.
Na tarde desta quinta-feira, 27, a Ufal emitiu nota sobre o assunto, onde afirma que buscou ajuda com "autoridades e famíliares, e que a reitoria vai acompanhar o caso.
Leia a nota na íntegra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Reitoria da Universidade Federal de Alagoas informa que tão logo tomou ciência sobre uma suposta situação de risco em que estaria uma servidora aposentada da Universidade, em viagem ao Congo, buscou tomar as providências para entrar em contato com as autoridades e com a família dela.
A professora está sendo acompanhada pela família, em contato com a embaixada brasileira, para retornar ao Brasil.
A Reitoria da Universidade Federal de Alagoas vai acompanhar a situação e prestar toda a assistência possível.
*Estagiária sob supervisão da editoria