Ex-CRB aceitou R$ 100 mil de apostadores para cometer pênalti, diz MP; veja outros jogadores envolvidos

Publicado em 10/05/2023, às 10h32
Foto: Francisco Cedrim/CRB e Reprodução/Instagram Gabriel Tota e Kevin Lomonaco️️️ -

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A Justiça de Goiás aceitou nesta terça-feira a denúncia do Ministério Público contra os 16 investigados na operação Penalidade Máxima II.

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Veja abaixo o que cada um dos jogadores vai responder no tribunal:

Victor Ramos (zagueiro, Chapecoense e ex-CRB)

Foto: Francisco Cedrim/CRB

Eduardo Bauermann (zagueiro, Santos)


Gabriel Tota (meia, Ypiranga-RS)

Foto: Fernando Alves/E.C Juventude

Paulo Miranda (zagueiro, sem clube)

Foto: Fernando Alves/E.C Juventude

Igor Cariús (lateral-esquerdo, Sport)

Fernando Neto (volante, São Bernardo)

 Foto: André Jonsson/OFEC

Matheus Gomes (goleiro, Sergipe)

Foto: Divulgação/CSS

Acordos com o MP - Quatro jogadores descobertos no esquema admitiram envolvimento e não foram denunciados: o zagueiro Kevin Lomónaco, do Bragantino, o lateral-esquerdo Moraes, do Atlético-GO, o volante Nikolas Farias, do Novo Hamburgo-RS, e o atacante Jarro Pedroso, do Inter-SM.

O que eles fizeram? Moraes: Foram oferecidos R$ 30 mil para que ele recebesse cartão amarelo em Palmeiras 2 x 1 Juventude. R$ 5 mil foram pagos antes do jogo. O atleta terminou de fato advertido.

Promessa de pagamento de R$ 50 mil, sendo R$ 20 mil antes do jogo, para que o lateral-esquerdo Moraes levasse amarelo, o que aconteceu, em Goiás 1 x 0 Juventude.

Kevin Lomónaco: Pagamento de R$ 70 mil, sendo R$ 30 mil antes do jogo para que o zagueiro levasse cartão amarelo, como de fato aconteceu, em Bragantino 1 x 4 América-MG.

Promessa de pagamento de R$ 200 mil para que ele cometesse um pênalti no primeiro tempo em Portuguesa 3 x 0 Bragantino. Ele não aceitou.

Nikolas Farias: Promessa de pagamento de R$ 80 mil, sendo R$ 5 mil depositados antes do jogo para que ele, jogando pelo Novo Hamburgo, fizesse um pênalti no jogo contra o Esportivo, pelo Campeonato Gaúcho deste ano. Ele cometeu a penalidade.

Jarro Pedroso: Pagamento de R$ 70 mil, sendo R$ 30 mil depositados antes da partida para que Jarro, do São Luiz, cometesse um pênalti no primeiro tempo do jogo contra o Caxias, pelo Campeonato Gaúcho de 2023. Ele fez a falta aos 15 minutos de jogo e pediu para ser substituído aos 28.

Outros denunciados na primeira fase da Operação - Oito jogadores de diferentes clubes foram denunciados pelo Ministério Público e viraram réus por participarem de esquema de manipulação na primeira fase da Operação Penalidade Máxima. O grupo vai responder pelas práticas de organização criminosa e corrupção ativa.

São eles: Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense), Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), Gabriel Domingos (Vila Nova), Allan Godói (Sampaio Corrêa), André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano), Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Sepahan, do Irã) e Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR).

Eles estão envolvidos no esquema para cometer pênaltis no primeiro tempo dos jogos Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, pela Série B de 2022. Isso só não aconteceu na partida entre goianos e pernambucanos, já que Romário e Gabriel Domingos não jogaram.

Joseph cometeu o pênalti em Criciúma x Tombense, e Mateusinho o fez em Sampaio Corrêa x Londrina. Os demais atletas do Sampaio citados, segundo o MP-GO, estavam cientes e participaram de alguma forma.

Veja quem são os apostadores denunciados:

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